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Injeção de ânimo

Obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados de Três Lagoas pode ser retomada pela Petrobras

Por Otávio Neto
18/02/2017 • 09h38
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O anúncio de que a obra da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados de Três Lagoas pode ser retomada pela Petrobras nos próximos meses provocou uma onda de positivismo em toda a costa leste. Empresários, trabalhadores e o meio político entenderam o recado da própria companhia e do governo federal, como mais um sinal de que a região está preparada para continuar recebendo investimentos bilionários oriundos do poder público ou da iniciativa privada. A semana marcou ainda a retomada da confiança do cidadão em relação ao projeto da petrobras que já consumiu cerca de R$ 3 bi.

Em tempos de crise, qualquer anúncio que possa gerar expectativas positivas na população precisa ser celebrado, apoiado e acompanhado de perto por todos. É certo que o projeto, depois de concluso, não deve ser tocado pelo governo. Passá-lo á iniciativa privada tem inclusive certa coerência. Afinal, o estado precisa priorizar saúde, educação, infraestrutura e cuidar melhor do cidadão gerando condições para que a iniciativa privada gere emprego e oportunidades. 

A obra bilionária de Três Lagoas é um exemplo clássico do quanto o estado não tem condições de concluir obras importantes para o país. O dinheiro gasto até agora faz falta ao país nesse momento de crise. Faz falta à própria Petrobras e nos deixa indignado com tamanha incapacidade de fazer, por parte do governo. Assim, é louvável que a fábrica seja concluída logo e que passe a operar gerando divisas ao país, ao estado e à toda a costa leste. 

Acreditar que tanto o Tribunal de Contas da União, responsável pela paralisação da obra, quanto a Petrobras, vão mesmo envidar esforços no sentido de viabilizar sua conclusão, é o que nos resta. Afinal, se perdermos de vez a confiança, estaremos perdendo também a possibilidade de continuar acreditando que vivemos num país sério. O Brasil tenta reencontrar seu caminho político e econômico. A crise é preocupante, mas, como toda crise, é passageira. Deixará rastros como todas as crises, mas se tirarmos proveito desse momento, sairemos mais fortes. Que a próxima semana nos traga notícias ainda melhores e que a luz no fim do túnel continue brilhando.

*É jornalista.

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