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Rotary conclui unidade de oncologia no Auxiliadora. VEJA VÍDEOS

Prédio possui 21 leitos, foi erguido em nove meses e custou R$ 1 milhão - dinheiro conseguido principalmente por doações

Por Valdecir Cremon
26/07/2016 • 10h40
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Nove meses depois de ter obras iniciadas, com custo aproximado de R$ 1 milhão,  foi concluída e em breve deve começar a ser utilizada a Unidade de Oncologia do Hospital Auxiliadora - iniciativa do Rotary Clube de Três Lagoas, liderada pelo empresário Hélio Morales  que contou com a participação direta de voluntários e doadores, além da direção da instituição filantrópica.

Erguida em área anexa ao hospital, a unidade possui 21 leitos. Possivelmente todos terão equipamentos, tubulação de oxigênio e estrutura de atendimento a pacientes de câncer ainda neste ano. “Parte dos equipamentos, como geladeiras e televisores já foi comprada”, disse Hélio Morales.

O custo para a aquisição de leitos, por exemplo, é classificado pelo empresário como “bastante alto”. “Uma cama de hospital custa R$ 8 mil cada. Mas, acredito que em mais um ou dois meses conseguiremos mobiliar todos os quartos”, previu. Ao hospital deve caber a compra de equipamentos para enfermagem e atendimento de pacientes.

Hélio disse ainda que sugeriu ao hospital que a unidade comece a ser utilizada mesmo incompleta.

AMPLIAÇÃO
Em três anos, o número de atendimentos de oncologia no hospital saltou de dois para oito mil. “Em 2008 fazíamos sete aplicações de quimioterapia. Em 2013, o número subiu para 700 e hoje está em dois mil”, revelou o diretor administrativo do hospital, Eduardo Otoni.

Outro número expressivo é de cirurgias. Em 2013, ano em que o hospital obteve a certificação do Ministério da Saúde para atender pacientes em tratamento de câncer, foram realizadas 70 cirurgias. Neste ano devem ser 400, segundo Otoni.

A quantidade de internações saltou, no mesmo período, de 57 para 280. Morales ressalta a importância da unidade. “É uma obra dedicada a 95% para atendimento a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). A extensão social é muito grande. E a alta incidência de câncer, nos leva a trabalhar por isso. É uma obrigação do ser humano colaborar com quem precisa de um serviço público assim”, disse.

APOIO
“Apesar do desmando desses governos, a sociedade entende que precisa participar da execução de projetos como este. Há muita gente querendo ajudar”, disse.

Hélio destacou apoio recebido da Câmara de Três Lagoas, que autorizou a liberação de R$ 100 mil para as obras e da atuação de voluntários da Rede Feminina de Combate ao Câncer.

Além disso, citou ainda eventos, como o Arena Mix, Motoshow e o Festival de Churrasco da Expôtrês, além das doações feitas por meio do “cofrinho solidário”, que arrecada moedas no comércio da cidade e de municípios vizinhos.

Prédio ocupa área onde foi a ‘casa das irmãs’

Não foram apenas doações em dinheiro que viabilizaram a conclusão da parte física da unidade. O projeto, mais uma vez, exigiu empenho das irmãs de caridade que deram início à história do hospital. “A irmã Dulce Carvalho Rosa propôs à madre geral que cedêssemos a casa onde viviam as irmãs idosas. Então, todas foram levadas para Campo Grande e aqui, com as adaptações necessárias, erguemos esta unidade. Foi quando apelamos à sociedade para que abraçasse o projeto. Então conhecemos o sr. Hélio [Morales] e, a partir daí, ele se empenhou”, disse a irmã Aurélia Brioshi, administradora do hospital.  “Esse é um caminho bastante longo. E atrás das dificuldades, vamos buscando soluções, uma por vez, porque queremos oferecer um trabalho de qualidade,para que haja assistência ao doente”, disse irmã Aurélia.

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