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OBSERVATÓRIO

Vinte anos depois, tucanos assumem o poder em Três Lagoas

Posse de Ângelo Guerreiro encerra hegemonia peemedebista na cidade

Por Redação
03/01/2017 • 09h45
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O DIA TUCANO
Domingo, dia primeiro de janeiro, foi o dia da conquista, pelo PSDB, do Poder Executivo de Três Lagoas, 20 anos depois de absoluta hegemonia peemedebista. Ângelo Guerreiro tomou posse do cargo que almejou em sua carreira política, para substituir Márcia Moura (PMDB).

TUCANOS DE MS
A absoluta afinidade política de Guerreiro com o governo de Reinaldo Azambuja deve favorecer Três Lagoas para a liberação de recursos, andamento de programas públicos etc. Afinal, é exatamente para isso que existem partidos e alianças políticas.

REAL CARIMBADO
Essa afinidade poderá garantir, especialmente, que os R$ 44 milhões depositados em uma conta do Imasul, a título de compensação ambiental pela instalação de indústrias poluidoras, sejam investidos na cidade.

QUEDA DE BRAÇO
A tucana Vera Helena Arsiolo Pinho ganhou a disputa pela chefia da pasta de Assistência Social no governo de Guerreiro. A ex-colega de Câmara, Marisa Rocha (PSB), também aspirava ao cargo, enquanto que a primeira-dama Leide Daiana Guerreiro teria preferência do Chefe do Executivo. Vera comanda a pasta e Leide será diretora adjunta.

SEM SUSTOS
O anúncio do secretariado de Guerreiro não trouxe novidades nem sustos. Os nomes mesclam representantes de partidos aliados e  até de quem não “subiu no palanque” do tucano, como é o caso do peemedebista Antônio Empke, que admitiu ter feito campanha “particularmente”, até “grampeando santinhos” de Guerreiro em seu material de divulgação.

PRIMEIRO ESCALÃO

O prefeito eleito de Paranaíba, Ronaldo Miziara de Lima (PSDB), formou seu secretariado com Carlos Antônio Ferreira (Finanças), Gilvan Fonseca (Obras), Fredson Freitas (Administração), Maria da Graça Sarraceni (Assistência Social),Débora Oliveira Queiroz (Saúde),  Leni Souto Miziara (Educação,  Cultura e Esportes),  Evelyn Santos (Procuradoria Jurídica),  Longuinho Alves de Oliveira (Gabinete) e Renata Rios  (Governo).

VALORES ELEVADOS
Apesar de alta, a dívida de Mato Grosso do Sul com o governo federal não é tão assustadora. Tabela publicada no jpnews.com.br mostra que o Estado deve R$ 5,8 bilhões à União. Nada demais diante de dívidas como a do Paraná (10 bi), Santa Catarina (8,8) e Goiás (9,7). Grandes são as dívidas de Minas Gerais (76 bilhões), Rio (56 bi) e São Paulo (218 bilhões). A soma é impagável e passa de impensáveis R$ 468 bilhões até este ano. 

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