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Três Lagoas, 23 de abril

Empresa aceita alterar serviço da zona azul em Três Lagoas

Redução no valor da multa e fracionamento do tempo mínimo de estacionamento estão entre as possíveis mudanças

Por Ana Cristina Santos
24/04/2017 • 16h51
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Visando reduzir o número de reclamações, a empresa Central Park, responsável pela zona azul em Três Lagoas, admite alterar algumas questões no serviço de estacionamento rotativo pago. As possíveis mudanças foram discutidas em reunião realizada na semana passada, entre os representantes da empresa, com o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB), o assessor jurídico do município, Luiz Henrique Gusmão, entre outros.

O resultado desse encontro da semana passada, segundo Gusmão, é fruto de outras reuniões realizadas pela Câmara de Vereadores, que resultaram no levantamento de algumas questões que precisam ser modificadas para melhorar o serviço.

De acordo com Gusmão, a empresa concordou em fracionar para 30 minutos o tempo mínimo de permanência na vaga de estacionamento rotativo. Atualmente o motorista paga pelo período de uma hora, independente se o veículo ficou um tempo inferior estacionado. Carro o valor é R$ 1,60 e moto R$ 0,60. O assessor jurídico disse que a empresa apenas cumpre o que está previsto no edital.

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Outra questão que a empresa admite alterar é o valor da multa no caso de inadimplência, que passa de R$ 8,00 para R$ 4,00. Além disso, a pessoa notificada teria um prazo de 20 minutos para regularizar a situação.

A Central Park concorda também em aumentar o número de vagas para motocicletas, cuja quantidade seria definida pela Secretaria de Trânsito. Também admite não cobrar dos idosos, desde que eles ocupem as vagas específicas, e o veículo esteja cadastrado no Departamento de Trânsito.

Ficou acordado ainda a redução na taxa de retorno para o município. Ao invés de repassar 21% da arrecadação para a prefeitura, a empresa repassaria 18%, com previsão de elevação para 24% se alcançado o faturamento bruto mensal R$150 mil e para 27% (proporção originalmente contratada) se o faturamento for de R$200 mil/ mês.

A empresa se propôs ainda aumentar de 24 para 30 o número de monitores, além de tentar ampliar o número de pontos de venda do bilhete. A empresa concordou ainda em não cobrar dos motoristas que estacionarem na avenida Rosário Congro aos sábados,  dia da feira livre.

O assessor jurídico explicou que todas essas alterações terão que ter o aval da Câmara de Vereadores e depois serão levadas ao conhecimento do Ministério Público Estadual, que entrou na Justiça com um pedido de cancelamento do serviço em Três Lagoas, por entender que a empresa não cumpre uma série de requisitos, lesando o direito do consumidor.

Gusmão entende que essas alterações atendem as reivindicações dos condutores que utilizam a zona azul, e que um acordo seria a melhor opção para melhorar o serviço e resolver esse impasse imediatamente, já que uma decisão judicial pode demorar mais tempo.

  

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