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Ap. do Taboado, 26 de abril

Empresas e Sanesul estariam poluindo rio em Aparecida do Taboado, diz o MP

Denúncia é investigada em ação civil desde 2013, por despejo de esgoto no Rondinha

Por Nestor Junior
26/02/2019 • 14h09
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A 2ª Promotoria de Justiça, de Aparecida do Taboado, responsável por processos relacionados ao meio ambiente, constatou que a estatal Sanesul e duas empresas da cidade despejam rejeitos orgânicos e industriais no córrego Rondinha.

Segundo a promotora Jerusa Araújo Junqueira Quirino, um inquérito civil foi instaurado em 2013 para apurar o caso e justificar a ampliação da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), além da expansão do emissário de água tratada no rio Paraná.

Na época, o MP reuniu e periciou documentação fornecida pela Sanesul e orgãos ambientais, e constatou que o projeto "atende todas as exigências legais", justificando a emissão de licença para o início da obra.

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No MP também tramita outro inquérito, instaurado em 2016, para apurar  causas de poluição do córrego, com foco na "eficiência do sistema de tratamento dos efluentes" lançados pela estatal e pelas empresas Bello Alimentos e GeneSeas.

Laudos de amostras de água e rejeitos despejados no córrego apontam irregularidades, segundo o inquérito.

A reportagem procurou as empresas nesta terça-feira, mas até esta publicação nenhuma quis se manifestar.

ENTREVISTA

A promotora deu entrevista exclusiva sobre o assunto à rádio Cultura FM de Aparecida do Taboado, nesta segunda-feira(25/02).

Acompanhe. 

 

 

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