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Votei no 17 porque...

Por Da redação
10/08/2019 • 12h57
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Eu votei no Jair Messias Bolsonaro porque ele prometeu uma nova política, um jeito novo de governar, de uma forma que a maioria dos brasileiros gostaria de ver, sem compadrio, sem alianças espúrias, de respeito ao erário, rígido no gasto público, com uma equipe de notáveis. 

Eu votei no Bolsonaro porque ele prometeu não nomear para cargos da provisão da presidência: aliados políticos ou seus indicados (afilhados políticos), nem indicados por amigos pessoais ou gurus e nem parente algum. Somente seriam considerados os que estivessem aptos aos cargos e nomearia pessoas de notório saber. Mesmo porque ele se considerava um militar e político e não entender de mais nada, exceto escolher pessoas.

 Infelizmente, ele não cumpriu, ouviu o guru que abandonou o Brasil para viver bem nos Estados Unidos da América, e este lhe indicou algumas personagens que nem conhecia pessoalmente e mostrou-se um desastre na pasta mais importante da nação: a Educação. Até agora não se apresentou um plano de educação para melhorar as escolas, os professores, envolver os pais e a comunidade, melhorar infraestrutura e utilizar melhor os recursos financeiros.

 Embora, pessoalmente, eu não seja contra ter um ou outro parente ocupando cargo de nomeação, nossa sociedade é contra, ponto final. E o filho não tem experiência alguma em diplomacia, tem um inglês sofrível -comunica-se bem em inglês como o Lula em português-, apresenta um americanismo imperdoável, além de ser fã do presidente Trump, algo inconveniente para um diplomata.

 Eu votei no Bolsonaro porque ele prometeu que seria guiado pelos valores da honestidade e “res publica” e que respeitaria o erário com uma administração austera sem benesses pessoais como fez na campanha. Que implantaria um controle de gastos e extinguiria estatais, como o Trem Bala e a TV Lula. Eliminaria cargos em comissão. E, como consequência, reduziria impostos.
 Preocupa-me a inexperiência no setor público do Paulo Guedes, embora o Meirelles também não tivesse, mas salvou o Brasil da depressão econômica que a Dilma criou. Infelizmente, mesmo tendo um ano para preparar um projeto, Guedes mostra amadorismo ao fazer projetos como a liberação do FGTS. Esquece-se que o país precisa, além de uma reforma educacional, uma política econômica, de tributação, um projeto para criação de empregos, etc. Sem contar que o governo deve também uma reforma política.

 E tantas outras coisas que o então candidato Bolsonaro prometeu e não cumpre, como as patacoadas que ele proferiu contra o Inpe. É preciso que os que o amam o coloque de volta aos trilhos que ele prometeu trilhar.

 

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