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Mato Grosso do Sul, 23 de abril

40% das mães interrompem período de amamentação exclusiva antes da hora

OMS recomenda aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida

Por Redação
26/03/2013 • 17h09
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Um estudo publicado nesta segunda-feira (25) na versão online de Pediatrics revelou que grande parte das mães inclui alimentos sólidos na dieta dos filhos antes do tempo recomendado pelos médicos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as crianças devem fazer aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Mesmo assim, os pais apontam inúmeros motivos, como o fato de seu filho parecer estar com fome, para não manter a amamentação como única fonte de energia para o bebê.

Uma equipe de especialistas liderada por um epidemiologista da Centers for Disease Control and Prevention, nos Estados Unidos, examinou dados de cerca de 1.300 mães que incluíram alimentos sólidos na dieta de seus filhos antes do primeiro ano de vida. Todas foram questionadas sobre a razão que as fez adotar tal atitude.

Os resultados mostraram que 40.4% das mães deram alimentos sólidos para seus filhos antes que eles completassem quatro meses de idade. Do percentual, a maior parte (52.7%) recebia fórmulas, enquanto que poucas (24.3%) eram amamentadas. Os principais motivos dados pelos pais para introdução de alimentos sólidos na alimentação do bebê foram:

- Meu bebê parecia estar com fome;
- Meu bebê tinha idade o suficiente;
- Isso ajudaria meu bebê a dormir mais durante a noite;
- Queria alimentar meu bebê com algo além de fórmula ou leite materno;
- Meu bebê queria a comida que eu consumia;
- Um médico ou outro profissional da saúde disse que meu bebê estava pronto.

Pediatras do mundo todo incentivam as novas mães a amamentarem seus filhos com leite materno exclusivo até os seis meses, quando, então, poderão ser introduzidos alimentos sólidos na dieta da criança. Ainda assim, ela deveria continuar sendo amamentada até o primeiro ano de vida. A introdução precoce de alimentos sólidos pode favorecer o desenvolvimento de doenças crônicas, como a asma e a obesidade, como apontam estudos anteriores.

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