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Mato Grosso do Sul, 24 de abril

Alunos do Afonso Pena têm aula de economia

No total, 50 alunos da Afonso Pena participam das atividadesal de crédito

Por O início das aulas neste semestre coincidiu com o surgimento da crise financeira mundial
22/11/2008 • 07h00
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A Escola Estadual Afonso Pena e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) firmaram parceria e estão ministrando aulas de economia para alunos do último ano do ensino médio. O coordenador do projeto, professor Geraldo Filho, diz que o intuito é levar aos adolescentes conhecimentos básicos sobre o setor financeiro e noções de economia como: taxas de juros, cambio e crédito. Iniciado no mês de setembro, o projeto desenvolve atividades de pesquisa no mercado três-lagoense e busca traduzir o “economês”, ensinar aos alunos as armadilhas do comércio e a importância de estar atento às condições de compra (juros, prazo e financiamento).
Segundo Geraldo Filho, a iniciativa partiu da necessidade urgente, reconhecida por ele, em instruir e dirimir o número de endividados das classes D e E, pessoas com rendas modestas, a partir de processo educacional envolvendo a economia. “É necessário que estas pessoas saibam o seu poder de compra e compreendam a necessidade de avaliar condições de mercado antes das compras serem efetuadas”, afirma.
O projeto está sendo realizado pela primeira vez no Estado, mas a expectativas é que se expanda. “Não existe uma ação com esta em Mato Grosso do Sul. Já encaminhamos o projeto à Secretaria de Educação do Estado. Ansiosos, aguardamos a análise e o aval para incrementar a iniciativa”, comenta Filho. O projeto tem a parceria confirmada para o ano que vêem (2009) com o Serviço Social da Indústria do Mato Grosso do Sul (SESI-MS), onde o curso também será ministrado.
Segundo Filho, este é o momento mais oportunista para que sejam inseridas no universo acadêmico do aluno questões referentes às condições econômicas nacionais e estaduais. “Eu sempre digo que o mercado é cruel, principalmente com as classes mais baixas. Eu tenho certeza que ações como estas resultarão, no futuro, em uma classe economicamente mais atenta”, acredita o professor.

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