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Mato Grosso do Sul, 19 de abril

Apenas 37% dos municípios do país possuem verbas para meio ambiente

A constatação faz parte da sétima edição da Pesquisa de Informações Municipais (Munic), divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Por Redação
12/12/2008 • 11h10
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Os problemas ambientais, como queimadas, desmatamento e assoreamento de rios, lagos e lagoas são detectados em nove de cada dez municípios brasileiros. Apesar disso, faltam recursos para conter essa degradação. Apenas 37,4% das prefeituras – o que corresponde a 2.079 do total de 5.564 existentes no país – contam com verba para a área do meio ambiente.

A constatação faz parte da sétima edição da Pesquisa de Informações Municipais (Munic), divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para realizar o estudo, técnicos do órgão investigaram a gestão pública e as condições do meio ambiente, do transporte e da habitação em todos os municípios brasileiros durante 2008.

Na análise por regiões, o estudo mostra que a incidência das queimadas é maior no Norte (74,2% dos municípios) e no Centro-Oeste (62,4%). O desmatamento também foi constatado de forma expressiva no Norte (71% dos municípios) e no Nordeste (64,8%). O assoreamento foi predominante entre os municípios do Centro-Oeste (63,3%) e do Sudeste (60,2%).

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O levantamento também indica que um outro problema ambiental, a poluição da água, é mais freqüente nos municípios localizados em regiões mais urbanizadas e economicamente mais desenvolvidas: Sudeste (43,6%) e Sul (43,2%). Nessa última constatou-se também maior incidência de escassez de água (53,5%), ao lado do Nordeste (52,3%).

Nordeste (27,1%) e Sul (25,9%) também lideram a lista de ocorrências de contaminação do solo, enquanto a poluição do ar predominou no Norte (36,3%) e no Centro-Oeste (29%).

Apesar de ser freqüente a constatação desses problemas ambientais em quase todos os municípios brasileiros, a pesquisa do IBGE mostra que alguns deles se mantiveram estáveis em 2008, na comparação com 2002, como o assoreamento de rios, lagos e lagoas, a poluição do ar e a degradação de áreas legalmente protegidas. Os problemas de poluição da água, porém, foram mais citados este ano do que em 2002 e as ocorrências de contaminação do solo e alteração que tenha prejudicado a paisagem reduziram.

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