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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

Aumentou o número de infectados pelo HIV em Três Lagoas

Sete pessoas faleceram neste ano vítimas da doença

Por Reprodução/Internet
23/10/2012 • 16h48
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A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) assustou ao mundo nas décadas de 1980 e 1990. Apesar há alguns anos a doença ser controlada através de um coquetel de medicamentos, que reforçam as defesas internas do organismo, ela continua fazendo vítimas, em parte por causa do relapso do paciente com relação ao próprio tratamento. A doença é causada pelo vírus da Imunodeficiência Humana, deixando o indivíduo exposto a infecções oportunistas e tumores.

Transmitido através de relações sexuais, compartilhamento de agulhas hipodérmicas, ou pela mãe durante a gravidez, parto ou amamentação, o vírus ainda não pode ser eliminado, necessitando de disciplina por parte do portador em tomar corretamente os remédios, assim como ter hábitos saudáveis, evitando consumir álcool ou qualquer tipo de droga.

Segundo informações da Psicóloga e Coordenadora do Centro de Testagem e Aconselhamento (CAT), Susie Donero, em 2011 foram registrados 32 novos casos de Aids em Três Lagoas, sendo que no período de janeiro a setembro deste ano já foram registrados 29 casos, sendo que ainda resta três meses para fechar o balanço anual, o que indica aumento no número de casos.

A coordenadora Susie reiterou que o aumento de infectados pode estar relacionado ao aumento da população, porém ressaltou o aumento do relaxo com os cuidados preventivos. “Por termos hoje um tratamento que evita a morte das pessoas, muitos acreditam que a doença pode ser facilmente curada. É preciso que todos saibam que a Aids ainda não tem cura, e que se o tratamento não for seguido rigorosamente, a doença pode se manifestar, deixando espaço para a chamadas infecções oportunistas, que pode levar o paciente à morte”, alertou a coordenadora.

Segundo informações do CAT, o paciente mais novo em Três Lagoas possui apenas três anos de idade, e contraiu o vírus através da mãe que é portadora do HIV. O paciente mais velho está com 75 anos, evidenciando o aumento dos casos entre pessoas da terceira idade. “Tivemos um grande aumento entre os idosos, que se deve em parte ao fato de muitas pessoas não usarem preservativo nas relações sexuais, seja por viverem há muito tempo juntos ou, pelo fato dos parceiros acreditarem que o outro esteja cometendo adultério, caso deseje usar preservativo.

São atendidas pelo CAT cerca de 403 pessoas, não somente de Três Lagoas, mas também das cidades de Água Clara, Bataguassu, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Selvíria.

Sete pessoas que eram atendidas pelo CAT faleceram em 2012 vítimas de Aids em Três Lagoas.

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