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Mato Grosso do Sul, 25 de abril

Caravana de combate à hanseníase percorre o Brasil

Em cinco anos, projeto já fez 1,9 mil diagnósticos da doença

Por Redação
30/04/2013 • 13h35
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Um projeto feito em parceria entre o Ministério da Saúde, uma associação para o tratamento da hanseníase e uma indústria farmacêutica leva o diagnóstico da doença para várias pessoas Brasil afora. Embora seja cada vez mais rara, a doença ainda atinge muitos brasileiros – e seu tratamento é fácil.

A iniciativa se chama Carreta da Saúde, é realizada todos os anos e a edição de 2013 começou na semana passada, em Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo. Por lá, uma pessoa foi diagnosticada e outros dois casos estão sob investigação.

A caravana segue em São Paulo. Na segunda (29), chegou a Francisco Morato, onde fica até 3 de maio. Neste dia, parte para Itapecerica da Serra, onde fica até o dia 8. No dia 9, chega a São José do Rio Preto.

Por enquanto, essas são as únicas datas confirmadas, mas parcerias com autoridades locais devem ser feitas e o projeto pretende percorrer o país. O foco da Carreta está, na verdade, nas regiões Norte e Nordeste, em municípios com poucos recursos financeiros.

Ao longo de seus cinco anos de existência, a ação já diagnosticou mais 1,9 mil casos em 122 cidades do país. O caminhão tem cinco consultórios e um laboratório para o diagnóstico da doença e faz a distribuição gratuita dos remédios.

A infecção é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Os primeiros sintomas são manchas brancas ou avermelhadas, que ficam ressecada e provocam formigamento e dormência. Em alguns casos, também pode haver diminuição da força muscular.

A doença afeta a pele e os nervos, e as manchas podem estar localizadas em qualquer parte do corpo. Normalmente, os locais mais comuns são as extremidades – braços, mãos, coxas, pernas e pés – e o rosto. Se não houver tratamento, ela pode causar deformidades.

A hanseníase pode ser transmitida pelo contato com uma pessoa sem tratamento, através das vias respiratórias, pela tosse ou pelo espirro. Entretanto, a maioria das pessoas tem resistência natural para combater a doença, portanto não adoecem.  Além disso, o contágio só acontece quando há um convívio muito próximo e prolongado – cerca de 2 anos – com um doente que não esteja sendo tratado.

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