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Mato Grosso do Sul, 20 de abril

Crescimento da construção civil será reativado a partir de agosto

Por Redação
23/01/2009 • 06h02
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A indústria da construção civil de Mato Grosso do Sul está otimista com a chegada de 2009. Apesar de esperar um primeiro semestre difícil e de ajustes, o Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon/MS) acredita que o segundo semestre pode ser aquecido com a abertura de novas vagas de trabalho no setor.
Segundo análise do presidente da entidade, Alonso Resende do Nascimento, o setor, assim como grande parte da economia mundial, vive as incertezas da crise. “Ainda vamos ter ajustes a fazer neste primeiro semestre, que pode ser inclusive recessivo, mas a partir do segundo semestre estamos confiantes de que voltaremos a crescer e a empregar”, declarou. Alonso do Nascimento informou que a construção civil no Estado conta com cerca de 400 indústrias que empregam 25 mil trabalhadores, sendo dez mil só em Campo Grande.
Ainda de acordo com o presidente do Sinduscon/MS, o setor espera o anúncio do lançamento de obras dos governos municipal e estadual para amenizar os impactos da desaceleração vivida no momento. “Fechamos 2008 com 1,5 mil demissões em dezembro, mas, ainda com saldo positivo por causa do aquecimento durante o ano. Agora, apesar de um janeiro com demissões, esperamos o lançamento de obras do Governo do Estado e também das Prefeituras”, comentou.

PAC

As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), conforme Alonso do Nascimento, contribuíram para o aquecimento do setor no Estado no ano passado, mas agora a execução e a liberação dos recursos estão em descompasso, o que também compromete o avanço da indústria da construção civil em Mato Grosso do Sul.
“Esse descompasso,a essa altura, tem feito as empresas diminuírem o ritmo e até demitirem, mas já estamos articulando junto à bancada federal do Estado em Brasília, por meio do seu líder, o deputado Waldemir Moka, para que interfira junto ao Ministério das Cidades para ajustar a questão”, reforçou Alonso do Nascimento. Somente nas obras do PAC, a construção civil empregou mais de dois mil trabalhadores em todo o Estado.
Ele acrescentou ainda que a elevação do teto dos imóveis, que poderão ser financiados pelo Fundo de Garantia por Tempo e Serviço (FGTS), dos atuais R$ 350 mil para cerca de R$ 500 mil, o anúncio do governo Federal de construir neste ano um milhão de unidades habitacionais e a continuidade das obras do PAC são a garantia de oxigenação do setor para este ano.

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