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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

Estado não corre risco de ficar sem gás natural

De acordo com informações da MSGás, o Estado tem três contratos de fornecimento de gás com a Petrobras

Por Redação
09/01/2009 • 06h20
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A direção da MSGás afirmou que o abastecimento de gás natural para o consumidor final não será afetado. O racionamento anunciado pela Petrobras atinge apenas Rio de Janeiro e São Paulo. Não há risco de faltar gás em postos de combustíveis, residências e comércios. A possibilidade de falta de energia elétrica também é remota.

De acordo com informações da MSGás, o Estado tem três contratos de fornecimento de gás com a Petrobras. No primeiro, da termelétrica de Três Lagoas, há apenas distribuição da energia em nome da estatal. Como não existe compra e venda do gás entre a usina e a Petrobras, não há risco de interrupção no funcionamento.
 
O segundo contrato é entre a Petrobras e a Tractebel Energias S.A. da Termelétrica William Arjona. Pelo acordo, que está sendo discutido judicialmente, a estatal fornece gás à empresa para produção de energia elétrica. Na última decisão liminar, o juiz definiu que a Petrobras não é mais obrigada a fornecer o gás natural.
 
A princípio, a interrupção no funcionamento da termelétrica não coloca em risco o abastecimento de energia elétrica da Capital. A falta deve ser suprida pelo ramal Porto Primavera/Campo Grande, que está em funcionamento na estação Imbirussu desde o ano passado.
 
Postos 
 
O terceiro contrato diz respeito ao fornecimento de gás natural para comércios, residências e postos de combustível. Segundo a MSGás, Mato Grosso do Sul está usando menos gás que o acordado e, por esse motivo, não haverá desabastecimento.
 
O diretor técnico da MSGás explica que os contratos prevêem um volume de gás natural para ser consumido pelos contratantes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, as empresas ultrapassaram esse volume, por isso está havendo racionamento.

O presidente da República ratificou o posicionamento da empresa sul-mato-grossense e o ampliou para nível nacional. "Vamos fazer o que precisa ser feito para garantir que o Brasil tenha tranqüilidade energética num futuro bastante longo. Quem tem carro a gás não corre risco", afirmou Lula.

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