A partir da 0h do dia 21 de outubro entrará em vigor o horário de verão, que prevê economizar 0,7% de energia nas 234 cidades de abrangência. O total economizado será equivalente ao consumo gasto por um município do porte de Campinas (SP) por nove dias. O horário de verão irá se encerrar no dia 16 de fevereiro, totalizando 119 dias de economia.

Os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Distrito Federal e apenas a Bahia na região Nordeste. Com dias mais longos, é possível aproveitar por mais tempo a luz natural, reduzindo o consumo de energia elétrica no horário de pico, compreendido entre as 18h e 21h.

A primeira tentativa de implantar o horário de verão partiu do político e inventor estadunidense Benjamim Franklin em 1784, em uma época em que não existia energia elétrica. A economia visada por Franklin era a de cera para fabricação de velas. A medida não foi pra frente, sendo retomada apenas em 1916 pela Alemanha, que buscava economizar carvão durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1919), posteriormente copiado por diversos países.

Histórico no Brasil

A primeira vez que o horário de verão foi adotado no Brasil foi em 1931, através do decreto nº 20.466, durante o governo provisório de Getúlio Vargas, abrangendo na época todo o território nacional. Desde então esta será a 42ª vez que o horário será adotado no Brasil, sendo utilizado de forma ininterrupta desde 1985, ou seja, 27 anos.

O horário de verão tem início todo o terceiro domingo do mês de outubro, e termina no terceiro domingo do mês de fevereiro. Em caso do domingo de término coincidir com o carnaval, a data passará para o domingo seguinte. A região norte e o Nordeste, com exceção da Bahia não adotam o horário de verão por estarem localizados próximos à Linha do Equador, onde a luminosidade natural é maior.