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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

Índice de Confiança do Consumidor sobe pelo segundo mês consecutivo

Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu pelo segundo mês consecutivo ao crescer 2,1 pontos em fevereiro, atingindo 68,5 pontos

Por Redação
25/02/2016 • 09h19
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Depois de ter atingido o menor valor da série histórica em dezembro do ano passado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu pelo segundo mês consecutivo ao crescer 2,1 pontos em fevereiro, atingindo 68,5 pontos. Este é o maior índice de confiança do consumidor desde agosto passado, quando o indicador fechou o mês em 70 pontos.

Os dados relativos à Sondagem do Consumidor foram divulgados nesta quinta-feira,25, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e indicam que a alta do ICC nos dois primeiros meses do ano decorreu da evolução favorável dos dois indicadores que o compõem.

São eles o Índice da Situação Atual (ISA), que subiu 2 pontos, o que acontece pelo segundo mês consecutivo, após ter atingido o mínimo da série histórica em dezembro de 2015, com 64,9 pontos; e o Índice de Expectativas (IE), que avançou 1,8 ponto, atingindo 69,4 pontos, neste caso o maior nível desde agosto passado.

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Pessimismo cai

Para a coordenadora da Sondagem do Consumidor,  economista Viviane Seda Bittencourt, o resultado decorre da menor insatisfação e do menor pessimismo do consumidor ao longo do mês. “Em fevereiro, o consumidor brasileiro tornou-se menos insatisfeito com a situação atual das finanças familiares e menos pessimista em relação a sua evolução ao longo dos próximos meses”, disse.

Na avaliação da economista, “a notícia é favorável, mas o movimento foi ainda insuficiente para alterar a tendência de queda do indicador que mede as intenções de compra de bens duráveis no curto prazo, que atingiu o menor nível da série iniciada em setembro de 2005. O indicador, que mede as intenções de compras com bens duráveis, chegou a recuar 6 pontos e atingiu o menor nível da série histórica, constata a pesquisa da FGV.

Média Móvel Trimestral

Na análise da tendência por médias móveis trimestrais (quando se leva em consideração os três últimos meses comparativamente ao período equivalente imediatamente anterior) o indicador, que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação econômica atual, que, no mês passado, tinha alcançado o menor nível da série, subiu 2,2 pontos atingindo 73 pontos, maior nível desde setembro de 2015 (73,1).

Para a FGV, o quesito que mais contribuiu para o resultado favorável do Índice de Confiança do Consumidor está relacionado com as perspectivas das finanças familiares. “O indicador que mede o grau de satisfação com a situação financeira das famílias nos meses seguintes subiu 5,9 pontos, de 70,2 para 76,1, o melhor resultado desde fevereiro de 2015 (77,6)”, constatou a sondagem.
Os dados divulgados hoje indicam, ainda, que, na análise por classes de renda, a confiança das famílias com renda mensal até R$ 2.100 subiu 6,1 pontos, após ficar estável em janeiro. “Os consumidores com menor poder de compra, no entanto, são os mais otimistas em relação à economia, ao emprego e possibilidade de recuperação da situação financeira no futuro”, avalia a pesquisa. (Agência Brasil)

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