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Mato Grosso do Sul, 19 de abril

Juiz afasta policiais envolvidos com jogatina em Campo Grande

O juiz 5ª Vara Criminal, Juliano Rodrigues Valentim, determinou o afastamento de três policiais envolvidos com a exploração de jogos de azar em Campo Grande.

Por Redação
16/11/2012 • 08h53
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O juiz 5ª Vara Criminal, Juliano Rodrigues Valentim, determinou o afastamento dos policiais civis Elvis Lincon Barbosa Holsback e Hideraldo Luiz Torres Amarilho e o policial militar Edson Herrero Rodrigues, envolvidos com a exploração de jogos de azar em Campo Grande.

O juiz já havia decretado a prisão dos três policiais no mês de agosto deste ano. Mesmo afastados, os policiais irão continuar recebendo a remuneração deles.

Justificando a decisão, o magistrado informa que os servidores “integravam uma equipe, capitaneada por Mário Cezar Velasque Ale, na qual, utilizando-se das prerrogativas inerentes a seus respectivos cargos públicos, agiam com o principal propósito de garantir o monopólio da contravenção de exploração de jogos de azar ao grupo chefiado pelo também denunciado Flaviano Cantacini”.

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Conforme as investigações, os três estiveram em uma residência na Vila Jacy onde funcionava casa de jogos pertencente a Andrey Galileu Cunha, rival do grupo na qual os policiais integravam, assassinado em 23 de fevereiro deste ano.

Na ocasião, os policiais chegaram ao local em uma viatura Blazer da Deops (Delegacia Especializada em Ordem Política e Social) – onde os civis eram lotados -, e de arma em punho, identificaram-se como sendo da Polícia e entraram no interior do imóvel.

Recolheram máquinas caça-níquel, aparelhos de ar-condicionado e outros equipamentos que haviam no local.
Investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais) verificou que os policiais eram comandados pelo também investigador de Polícia Mário Cesar Velasque Ale, que já foi preso por envolvimento em jogos de azar.

Os quatro atuavam “sistematicamente na repressão de grupos rivais ligados à exploração de máquinas caça-níquel”. Consta que eles pertenciam ao bando Cantacini e teriam repassado as máquinas a integrantes do grupo rival.
A Polícia chegou ao nome dos três policiais durante investigação sobre a morte de Andrey. Conforme denúncia do Ministério Público, Velasque e Cantacini estariam envolvidos no homicídio.

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