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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

Morre Juarez Mancini, após cirurgia do coração

Ele deixa viúva Josephina Apparecida Cestari Mancini com quem teve quatro filhos

Por Redação
02/12/2008 • 08h46
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Faleceu, aos 80 anos de idade, no sábado (29), na cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde havia se submetido a uma cirurgia do coração, o desembargador Juarez Antônio Mancini. Seu corpo foi transladado para Três Lagoas, onde foi velado na Loja Maçônica Renascença e sepultado no Cemitério Municipal Santo Antônio, na tarde de domingo, 30 de novembro.
Nascido em Três Lagoas, em 1928, Juarez era o filho caçula do casal Capitão Antônio Olyntho Mancini e Alexandrina de Castro Mancini.
Ele deixa viúva Josephina Apparecida Cestari Mancini, com quem teve quatro filhos: Lúcia Cristina, Olyntho Luiz (falecido em desastre de automóvel), Carlos Augusto e Júlio César.
Formou-se Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1955. Foi Promotor Público e Juiz de Direito, desde 1960, nas comarcas de Porto Murtinho, Paranaíba, Aparecida do Taboado e Três Lagoas. Desde 1964 exerceu a advocacia. Em dezembro de 1986, foi promovido a Desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.
Assíduo colaborador do Jornal do Povo, Juarez Mancini, foi fundador e primeiro presidente da Casa da Cultura de Três Lagoas e membro da Academia Maçônica de Letras do Estado de Mato Grosso do Sul.
Em vida, foi homenageado pelos alunos de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus Três Lagoas. Os alunos deram ao  Centro Acadêmico da Faculdade de Direito o nome de seu filho, tragicamente morto em acidente de automóvel, professor e advogado Olyntho Luiz Mancini.
Do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, ele recebeu a “Medalha do Judiciário”. E, recentemente, havia sido homenageado pela empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), como um dos maiores filatelistas, pela admirável e rica coleção de selos, iniciada em 1942.
Em seu último artigo, intitulado “Lendas”, publicado na página 2 da edição do dia 19 de setembro do Jornal do Povo,  Juarez Mancini prestou homenagem a Egídio Thomé. Ele terminou assim o seu artigo: “Caríssimo Irmão Egídio Thomé, ainda temos Lojas para fundar, outras para avivar e outras ainda para serem mantidas; bata novamente à nossa porta, no seu peito, entre e tome seu lugar, em qualquer das colunas ou mesmo no Oriente. Esperamos, saudoso irmão”.
No mesmo Jornal do Povo, na edição do Dia dos Pais deste ano (9 de agosto de 2008), seu filho caçula, o advogado Júlio César Mancini, também lhe prestou justa homenagem. Ao escrever sobre o pai, o filho escreveu “um umbilical reconhecimento a quem se presta, de modo indistinto, homenagear tantos outros, especialmente, nossa querida Três Lagoas”.
A família e os amigos de Juarez Mancini estarão reunidos na Catedral Sagrado Coração de Jesus, na quinta-feira (4), às 19 horas, para a Missa de Sétimo Dia e lembrar o amigo que já partiu. (C.A.)  

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