Além de ter a prisão temporária decretada pela Justiça Federal de Brasília, o Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal, solicitou o bloqueio de bens, ativos, contas bancárias e investimentos pertencentes a MCL Empreendimentos e Negócios, MCL Participações, Mário Celso Lopes, Mário Celso Lincoln Lopes e Eucalipto Brasil S.A.
Além disso, o MPF requereu também o sequestro de bens imóveis e cotas sociais dos investigados. Em caso de condenação, o Ministério Público Federal pretende assegurar reparação de prejuízo causado aos fundos de pensão, estimada em R$ 1,7 bilhão.
Investigações relevam que Mário Celso teria participado da constituição da Florestal S/A. Ele seria o principal sócio da MCL, que se aliou ao Grupo J&F Investimentos para a formação da companhia, que teria recebido, posteriormente, aportes financeiros da Petrobras e Funcef, entre 2009/2010.
Segundo o MPF, o empresário , seu filho e outros investigados fraudaram fundos de pensão como o Petros e o Funcef, que, juntos, investiram cerca de R$ 550 milhões no Fundo de Investimentos em Participação (FIP) Florestal, antiga Florestal S/A, empresa criada por Lopes.
Ainda de acordo com o MPF, estima-se que o prejuízo causado aos fundos de pensão chegue a R$ 1,7 bilhão. Por esse motivo, o MPF pediu o bloqueio dos bens do empresário, do seu filho, da Eucalipto Brasil e de outras empresas ligadas aos investigados.
PRISÃO
O empresário está detido na sede da Polícia Federal de Três Lagoas. No período da tarde esteve na sede da Justiça Federal da cidade, e logo retornou para a delegacia, onde permanece detido. Ele foi preso na manhã desta terça-feira (8), em Andradina (SP), pelos policiais federais de Três Lagoas.
O mandado de prisão temporária, contra o empresário, antigo parceiro de negócios da holding J&F, é fruto da 2ª fase da Operação Greenfield , deflagrada na manhã de hoje . Ainda não se sabe se o empresário será liberado hoje, ou se será encaminhado para Brasília. A reportagem apurou que os advogados do empresário, que são de Brasília, tentam conseguir um habeas corpus.
Empresário deixou a sede da PF de Três Lagoas na tarde desta terça-feira para ir ao prédio da Justiça Federal, e logo retornou