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Mato Grosso do Sul, 25 de abril

Nordeste lidera demanda por viagens no Brasil

Ao todo, 2,6 milhões de pessoas viajaram por destinos do Nordeste no ano passado

Por Redação
05/04/2016 • 19h58
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A Região Nordeste continua sendo a preferida de quem viaja por destinos brasileiros. Dados do anuário da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) mostram que os nove estados da região respondem por 67,5% da demanda das agências de viagem. A Braztoa reúne 88 associadas localizadas em todo o Brasil.

Ao todo, 2,6 milhões de pessoas viajaram por destinos do Nordeste no ano passado, gerando um faturamento de R$ 4,4 bilhões para as operadoras de turismo. A região aparece como líder em viagens pelo Brasil nas quatro últimas edições do anuário da associação.

“O Nordeste sempre foi um destino relacionado a sol e praia, mas hoje, com o entendimento da importância do destino, os nove estados trabalham muito a cultura, a gastronomia, os roteiros de aventura e luxo, por exemplo. Atualmente, a região consegue oferecer todos os tipos de experiências para os consumidores”, detalha a presidente da Braztoa, Magda Nassar.

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Bahia, Ceará e Pernambuco são os estados mais procurados pelos viajantes, mas ela ressalta que existe um esforço conjunto de promoção da região, com feiras e iniciativas que ressaltam o destino Nordeste como um todo.

Turismo com dólar alto

Embora a alta do dólar tenha criado condições favoráveis para viagens por destinos nacionais, o câmbio não foi tão significativo para o setor, segundos dos dados do anuário da Braztoa. O aumento do faturamento com roteiros nacionais foi de apenas 6,4% em relação a 2014. O dado geral também reflete o pouco impacto do dólar nas viagens: queda de 7% no faturamento das agências associadas à Braztoa. Para Magda, o número é pouco significativo.

“Quando uma pessoa foca num destino de férias, ela faz o possível e trabalha isso de forma que seja possível ir para aquele lugar. O dólar aumentou muito, mas há muitas promoções para destinos internacionais. Era esperado que tivéssemos uma queda brutal no [turismo] internacional e um aumento brutal no nacional, pensando que haveria uma troca de destinos de viagens, mas isso não aconteceu.” (Agência Brasil)

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