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Mato Grosso do Sul, 07 de maio

Número de mulheres que chefiam famílias cresce

Por Redação
18/12/2008 • 05h45
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O número de famílias formadas por casais com filhos e chefiadas por mulheres cresceu mais de dez vezes nos últimos 15 anos. Segundo o estudo, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número passou de 301 mil, em 1993, para 3,6 milhões, em 2007.

Conforme o estudo, ao longo dos últimos 15 anos, a tendência de aumento da parcela de famílias chefiadas por mulheres tem de mantido. O índice passou de 22,3%, em 1993, para 33%, em 2007. Esse crescimento, no entanto, não significa mais “empoderamento” para as mulheres, de acordo com a pesquisa.

“Tal tendência vem sendo acompanhada com atenção por pesquisadores do tema, posto ser um dado que, por um lado, aponta para contextos de precarização da vida e do trabalho feminino e, por outro, revela também sobre processos de (des)empoderamento das mulheres. Trata-se, portanto, de um importante indicador de desigualdade de gênero”, diz o estudo.

Mesmo pequeno, o crescimento do percentual de famílias chefiadas por homens chamou atenção dos pesquisadores do Ipea. Em 1993, o índice desse tipo de formação familiar era de 2,1% e passou para 3%, em 2007. “

Elaborado por meio de indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo analisa diferentes campos da vida social e visa a traçar um retrato atual das desigualdades de gênero e de raça no Brasil.

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