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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

OAB-MS decidirá futuro de advogado suspeito de pedofilia

Presidente da OAB-MS afirma que poderá haver a suspensão temporária das funções do advogado

Por Redação
26/10/2012 • 07h52
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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS), Leonardo Avelino Duarte, afirmou que o Tribunal de Ética da entidade irá realizar, nos próximos dias, reunião extraordinária para decidir o futuro profissional do advogado preso em Nova Andradina por suspeita de envolvimento com crime de pedofilia.

A OAB-MS solicitou à subseção de Nova Andradina, cópia do processo e do mandado de prisão do advogado, para análise e votação dos membros que integram a comissão.

Nas palavras de Leonardo, caso seja comprovado o envolvimento do suspeito com o crime, seu desligamento com relação à ordem será inevitável.

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Segundo o presidente, no primeiro momento poderá haver a suspensão temporária das funções do advogado, o que pode ocorrer dentro de 20 dias e, em caso de condenação por parte da Justiça, a OAB procederá a exclusão definitiva do profissional, que não mais poderá advogar.

Na opinião de Leonardo Avelino Duarte, o fato é considerado lamentável para toda a classe. "Até o momento, o que chegou ao meu conhecimento é vergonhoso. Creio que o Ministério Público não cometeria o erro de mandar prender um advogado renomado, sem que houvesse provas convincentes", afirmou ele.

O presidente da ordem citou como exemplo caso semelhante ocorrido na cidade de Dourados, no qual um advogado foi preso sob suspeita de pedofilia. Na casa do autor, foram apreendidos vídeos com cenas de sexo envolvendo crianças. Em depoimento à polícia, ele confessou o crime de pedofilia e justificou que estaria apaixonado pela menina de 13 anos, uma das que apareciam nas imagens.

O advogado douradense foi condenado pela 1ª Vara Criminal de Dourados a 42 anos e quatro meses de prisão pelo crime de pedofilia.

Ele foi preso em novembro de 2009, quando confessou que mantinha relações sexuais com menores. A condenação do advogado foi intermediada pelo Ministério Público Estadual, que apresentou denúncia.

Ao finalizar sua fala, o presidente afirmou que a OAB-MS não será conivente com nenhuma conduta que venha a manchar o prestígio da categoria e sinalizou que provavelmente a decisão a ser tomada pelo Tribunal de Ética do órgão será desfavorável ao advogado nova-andradinense devido à gravidade do caso.

O advogado detido em Nova Andradina, bem como a mãe da menor, detida em Presidente Prudente (SP) e transferida, em seguida, para Mato Grosso do Sul, permanecem na Delegacia de Polícia local, à disposição da Justiça. (Com informações de Nova News_

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