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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

ONU apela para cessar fogo, mas guerra continua na Faixa de Gaza

Por Redação
14/01/2009 • 06h00
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Tropas israelenses e combatentes palestinos se enfrentaram hoje (13) nas ruas da Cidade de Gaza, no 18º dia da ofensiva iniciada no dia 27 de dezembro e que já deixou mais de 900 palestinos mortos.
Em Israel, o chefe do exército, general Gabi Ashkenazi, disse ao Parlamento que suas forças conseguiram causar severos danos ao movimento islâmico Hamas e acrescentou que as tropas continuarão a ofensiva.
Durante a noite, enquanto tropas israelenses avançavam com tanques, combatentes palestinos resistiam com bombas detonadas à distância, morteiros e disparos de fuzis. Também houve choques entre soldados e militantes palestinos na cidade de Kahn Yunis, ao sul da Faixa de Gaza.
Enquanto isso, na véspera do início de sua viagem ao Oriente Médio, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, apelou a Israel e ao Hamas para que interrompam o conflito imediatamente, segundo informações da agência de notícias da ONU.
Em Nova York, Ban Ki-Moon disse que sua mensagem era simples e direta: “O conflito tem que terminar”. “Para ambos os lados eu digo, parem, agora. Muita gente já morreu. Já houve muito sofrimento de civis. Muitas pessoas, israelenses e palestinos, vivem diariamente com medo de perder suas vidas. E em Gaza a principal fundamentação da sociedade está sendo destruída, lares, infra-estrutura, unidades de saúde pública e escolas”, completou.
Para a implementação da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança, Israel insiste no fim dos ataques com foguetes e do tráfico de armas para Gaza, enquanto o Hamas quer o fim do bloqueio das fronteira da Faixa de Gaza.
Já em visita a Gaza durante uma trégua de três horas nos confrontos, o presidente da Cruz Vermelha Internacional, Jakob Kellenberger, foi até o principal hospital do território e se encontrou com funcionários da Cruz Vermelha e do Crescente Vemelho. Ele está em Gaza para avaliar a extensão da crise humanitária na região.
Pelo menos 918 palestinos, entre eles 277 crianças, morreram e outros 4 mil ficaram feridos, segundo fontes médicas da Faixa de Gaza. Dez soldados e três civis israelenses morreram desde o início da ofensiva.

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