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Mato Grosso do Sul, 26 de abril

Operadoras de celulares lideram ranking de reclamações

O documento contém resultados de atendimentos de todos os Procons integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec)

Por Redação
10/12/2008 • 16h38
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Os Procons conseguiram resolver 81,68% das queixas entre setembro de 2007 e agosto deste 2008. O resultado do “Cadastro Nacional das Reclamações Fundamentadas 2008” foi divulgado nesta quarta-feira (10), em Brasília, pelo Ministério da Justiça. As operadoras de telefonia celular e fabricantes de aparelhos encabeçam a lista das insatisfações.

O documento contém resultados de atendimentos de todos os Procons integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec). A principais queixas apontadas dizem respeito a prazos de garantia, falta de peças de reposição, entrega de produtos com defeitos, cobrança indevida e serviços inadequados de call center.

O cadastro tem dados de 93.872 mil reclamações (contra 8.518 fornecedores) registradas em 19 Procons estaduais e seis municipais. A maior parte delas refere-se a produtos (61.041), assuntos financeiros (15.175) e serviços essenciais (12.925). 

Pelo menos 36,5% estão dirigidas aos fabricantes de telefone, além do serviço móvel (7,8%), num total de 43,3% - quase a metade de todas os registros nos Procons. As principais empresas na mira do consumidor são: Siemens, Gradiente, Tim, Brasil Telecom, Oi, Lojas Americanas e Claro.

Para o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, o cadastro é uma importante arma à disposição do cidadão. “O consumidor pode consultar e deixar de adquirir o produto das empresas que não agem corretamente”.

O diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), Ricardo Morishita, ressalta outras utilidades do cadastro. “Também é uma ótima ferramenta para as empresas, por ser uma maneira transparente e eficiente para prevenir as reclamações dos consumidores. E elas podem ser utilizadas pelos órgãos públicos na formulação e execução de políticas públicas”. 

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