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Mato Grosso do Sul, 18 de abril

Prevenção continua sendo o principal instrumento contra Aids

Por Redação
03/12/2008 • 06h00
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“Hoje, depende de mim querer viver e me cuidar”, comentou Roseli de Souza, 41 anos, soro positiva. Roseli é mais uma pessoa portadora da Imunodeficiência Humana (HIV), dentre as 33 milhões detectadas pela Organização das  Nações Unidas (ONU). Na segunda-feira (1º), foi o Dia Mundial da Luta Contra a AIDS. No mundo todo houve manifestações e eventos alusivos à história de luta contra a doença que ainda assola grande parte da população. Sobre o lema “Realizar, Responsabilizar e Ativar”, os países envolvidos na campanha internacional firmaram compromisso de intensificar suas ações no processo de prevenção, tratamento e cuidados aos casos identificados.
Controlada por medicamentos, a Aids hoje, através do coquetel, não impede o crescimento da sobrevida de seus portadores. Hoje existem portadores da doença que convivem com o vírus há mais de vinte anos.
Como é o caso de Roseli Bernardes. Há sete anos convivendo com o vírus, Roseli tem uma vida normal e sadia. “A primeira grande dificuldade que eu vivi, assim que descobri a doença, foi aprender a lidar com a sociedade. O medo de sofrer preconceito era maior do que o medo da doença”, comenta. Comedida e organizada, Roseli reconhece que sua qualidade de vida é fruto de um tratamento bem acompanhado e disciplinado. “Hoje cabe a mim estar atenta à minha alimentação e aos meus hábitos para estar tão bem quanto estou hoje”. Casada há três anos, Roseli é a prova viva de que a doença não serve de impedimento para  uma vida normal e feliz.
No Brasil, apesar da tendência de estabilização da epidemia, os casos de AIDS vêm aumentando entre a população mais pobre. Daí a importância desta população como protagonista do Dia Mundial de Luta Contra a Aids de 2005. “Não se cuida que não quer. Hoje em dia a camisinha é distribuída sem burocracia, além do exame, que é gratuito. Na minha época não existia informação e o acesso aos exames era impossível”, afirma.

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