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Mato Grosso do Sul, 18 de abril

Saiba em que casos é aconselhável procurar um neurologista

Existe grande variedade de fármacos muito eficazes no tratamento das enxaquecas

Por Redação
17/05/2013 • 12h08
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Na maior parte das vezes, as dores de cabeça não oferecem risco e não exigem tratamentos especiais nem a necessidade de se recorrer a um especialista. Contudo, muitas pessoas com enxaqueca ou outros tipos de dores de cabeça incapacitantes precisam se consultar com um neurologista.

Tumores cerebrais, má formação arteriovenosa e aneurismas são causas de dores de cabeça potencialmente graves e que exigem tratamentos, muitas vezes, cirúrgicos. 

As dores de cabeça associadas aos tumores são acompanhadas, quase sempre, de outros sintomas neurológicos relacionados à localização do tumor ou compressão de estruturas nervosas, como paralisia de um lado do corpo, alterações da fala, alterações do comportamento, lentificação do pensamento, vertigens, alterações de visão, entre outros. Os vômitos e as náuseas persistentes também são comuns.

Alguns tipos de enxaqueca são acompanhados de sintomas como paralisias e alterações da fala ou da visão (por exemplo, os escotomas cintilantes, que se assemelham ao brilho de estrelas em um campo visual). Quem é afetado acaba recorrendo a um serviço de urgência com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC).

O diagnóstico correto é muito importante, pois a orientação e tratamento da enxaqueca são distintos do AVC, tal como o prognóstico. Existe uma grande variedade de fármacos muito eficazes no tratamento das enxaquecas.

Estes medicamentos atuam quer em nível da crise dolorosa e é caso a caso que o neurologista decide a melhor terapêutica. O doente não deve sofrer de dores de cabeça passivamente, pois existem, na maior parte dos casos, ótimas soluções terapêuticas para o problema. 

O diagnóstico correto do tipo de dor de cabeça é sempre a primeira etapa para um tratamento adequado e eficaz. Desse modo, pode ser útil procurar um neurologista em diferentes fases, quer inicialmente, quando surge uma nova dor de cabeça que se torna persistente, quer quando a dor de cabeça, crônica e já bem conhecida, modifique as suas características e não responda mais às medicações habituais.

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