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Mato Grosso do Sul, 25 de abril

Seguro de vida tem baixo custo, mas exige cautela ao contratar

Categoria cresceu 14,3% no ano passado

Por Reprodução
13/05/2013 • 07h19
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Garantir o sustento da família em caso de morte preocupa menos o brasileiro do que ter um carro roubado: o seguro de pessoas – que engloba acidentes pessoais e vida – representa 31% do mercado, contra 40% do de automóveis, segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados) de 2012. Já o custo de contratar um seguro de vida é bem menor que o de carros. De acordo com pesquisa da Proteste, o valor mensal pode variar de R$ 16 a R$ 213, conforme a faixa etária. O preço também varia entre as seguradoras e o capital contratado.

O preço acessível, contudo, não pode ser único requisito para fechar um contrato. Antes de fazer o seguro de vida, é preciso ter atenção redobrada aos subprodutos do plano. Há risco de pagar por coberturas desnecessárias ou ficar descoberto em situações específicas, alerta a pesquisadora da Proteste, Gisele Rodrigues.

Segundo a Susep, o seguro de pessoas aumentou 14,3% entre todas as seguradoras em 2012, acompanhando tendência dos anos anteriores. O diretor de seguros de vida da BB/Mapfre, detentora de 19,6% deste mercado, Bento Zanzini, atribui o aumento ao maior poder de compra da classe média, que passou a aspirar pela proteção da família.

"O consumidor que procura o seguro de vida é predominantemente do sexo masculino, casado, com filhos, e normalmente tem mais de 30 anos”, conta o executivo. Pessoas solteiras ou mais jovens tendem a procurar mais os seguros de acidentes pessoais, que excluem morte, segundo Zanzini. “Quanto mais jovem, menor a percepção da necessidade de ter um seguro de vida”, afirma.

Renato Spadafora, diretor de operações da Segurar.com, que comercializa seguros pela internet, afirma que o seguro de vida é muito procurado por pessoas com filhos pequenos ou recém-nascidos, independente do sexo. “Ao ter um descendente, o indivíduo fica sensível ao desejo de garantir um padrão de vida na sua ausência”, analisa.

Já pessoas com filhos que conquistaram a independência financeira costumam transferir a preocupação para o cônjuge, observa Spadafora.
 
O produto fica mais caro com o aumento da faixa etária.

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