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Campo Grande, 23 de abril

86% dos ouvintes da CBN pretendem tomar vacina contra a covid-19

Deste total, 18% vão analisar a origem do imunizante antes de toma-lo

Por Isabelly Melo
13/01/2021 • 17h08
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Nesta semana a Rádio CBN Campo Grande publicou enquete no perfil do Instagram (@cbncampogrande) para saber a opinião da população sobre a vacinação contra o novo coronavírus.

Ao responder a seguinte pergunta: “Você pretende tomar a vacina contra a covid-19?”, 137 pessoas afirmaram que pretendem sim fazer parte da imunização, dessas, 108 afirmam que tomariam a vacina de qualquer origem, já outras 29 tomariam, mas dependendo da origem do imunizante. Do total, apenas 21 pessoas afirmaram que não pretendem tomar a vacina.

Plínio afirma não ter pego covid até o momento 

A reportagem da CBN Campo Grande foi também as ruas ouvir a população da capital, o vendedor autônomo, Plínio Carlos, 66, afirmou que irá tomar a vacina, seja ela da Oxford, Butantan ou outras.

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“Toda vida tomamos todas as vacinas e acho que é normal, não vejo motivo nenhum para não tomar, né. Até porque os médicos estão tomando, o doutor está dando o exemplo, e ninguém vai pôr a mão na fogueira de graça. Qualquer uma, no momento que ela for aprovada, independente do país, eu vou tomar”, disse Plínio.

Já a acadêmica de biomedicina, Keila Rocha, 36, não pretende tomar a vacina, independente da origem do imunizante. Um dos motivos é o receio de possíveis efeitos colaterais. “Eu prefiro esperar para ver como é que vai ser a reação dessa vacina. Porque eu não tenho certeza de que ela é segura. Eu não sei quais são as consequências que podem vir daqui há uns 10 ou 15 anos. Daqui há uns cinco ou 10 anos eu poderia até repensar essa decisão (de não tomar a vacina), agora não”, afirmou a acadêmica.

Sobre os efeitos colaterais, em coletiva realizada na terça-feira (12) diretores do Instituto Butantan divulgaram que um dos efeitos colaterais mais relatado pelos voluntários foi dor no local da aplicação. Ainda segundo os diretores, a CoronaVac não provoca efeitos colaterais dignos de nota até o momento.

Durante a coletiva, informaram também que a taxa global da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, é de 50,38%, acima do percentual exigido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), de 50%.

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