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Campo Grande, 26 de abril

Ansiedade e medo: saiba diferenciar transtorno do sentimento

Psicóloga explica que individualidade e falta de empatia potencializaram problemas emocionais durante a pandemia

Por Thais Cintra
16/06/2021 • 15h18
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Para a psicóloga Simone Cougo, muitos transtornos emocionais foram potencializados na pandemia, assim como a diminuição dos hábitos coletivos e a falta de empatia nas relações. Segundo ela, é fundamental saber entender essas mudanças para compreender que o medo aparece diante de situações concretas de perigo, diferente da ansiedade que seria a antecipação disso.

“A pessoa não está necessariamente numa situação de risco, mas ela já começa a sentir sintomas como taquicardia, desconforto gastrointestinal, tremores e sudorese, típicos da ansiedade”, afirmou. Durante entrevista à Rádio CBN Campo Grande nesta quarta-feira (16), a psicóloga destacou que a pandemia mudou a atmosfera no convívio das pessoas seja no trabalho, em casa e/ou na vida social como um todo.

“Vivemos em condomínios fechados por motivos de segurança e ainda estamos lidando com uma doença nova. A gente precisa se comunicar mais com as outras pessoas, mesmo com as dificuldades em relação às medidas restritivas que mudam o tempo todo. Isso faz com que as pessoas fiquem mais hiper vigilantes”, reforçou. Simone ainda explica que os efeitos psicológicos também estão presentes na vida de pais e filhos, contudo pela aproximação e maior convívio familiar nos últimos meses. Confira:

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