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Campo Grande, 24 de abril

Bolsonaro vai criar superministério da Economia e fundir as pastas do Meio Ambiente e Agricultura

Durante a campanha o presidente eleito já havia ventilado a possibilidade desse ajuntamento de ministérios.

Por Éder Campos
30/10/2018 • 16h59
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O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou que os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente serão fundidos em seu governo. Da mesma forma que os ministérios da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio também serão, formando este último o superministério da Economia. O anúncio da decisão, que de certa forma já era esperada, foi anunciada na tarde de hoje (30), após reunião na casa do empresário Paulo Marinho, no Rio de Janeiro.

Paulo Guedes, que deve ser ministro da Economia no governo de Bolsonaro confirma a criação do superministério, enquanto o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), indicado para Casa Civil, reiterou sobre a fusão do Meio Ambiente com a Agricultura.

Após a reunião que decidiu as mudanças, Lorenzoni e Guedes falaram os jornalistas e deram alguns detalhes sobre como a composição do novo governo e quando começam os trabalhos da transição. Na quarta feira, 31, Onyx Lorenzoni irá a Capital Federal para conversar com Eliseu Padilha, atual ministro-chefe da Casa Civil, responsável pela transição do governo Temer.

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Lorenzoni disse ainda que o objetivo é fazer uma super-redução de ministérios já que isso reduzirá os gastos do governo federal, dará maior controle e gestão administrativa. Dos 29 ministérios, a pretensão é baixar para 15 ou 16. Paulo Guedes acrescentou que a junção das pastas é importante para dar agilidade às decisões.

“Nós vamos salvar a indústria brasileira. Está havendo uma desindustrialização há mais de 30 anos. Nós vamos salvar a indústria brasileira, apesar dos industriais brasileiros”, disse Guedes.

Ele disse ainda que o futuro governo pretende simplificar e reduzir drasticamente o número de impostos. “Será uma abertura gradual. E a razão do Ministério da Indústria e Comércio estar próximo da Economia é para justamente existir uma mesma orientação econômica em tudo isso. Não adianta a turma da Receita ir baixando os impostos devagar e a turma do Ministério da Indústria e Comércio abrir muito rápido. Isso tudo tem que ser sincronizado, com uma orientação única."

Outro ponto abordado pela equipe ponta de lança de Bolsonaro, foi a reforma previdenciária. Os dois disseram que o próprio presidente eleito vai conduzir a discussão sobre a reforma da Previdência. “A reforma da Previdência, quem comanda essa decisão é o presidente. O professor Paulo Guedes e toda equipe estão conversando com o presidente, que vai nos sinalizar”, disse Lorenzoni.


 

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