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Campo Grande, 20 de abril

Campanha reforça prevenção e desmistifica tratamento para queimaduras

Santa Casa de Campo Grande atendeu 96 pessoas com queimaduras graves só nos primeiros meses do ano

Por Thais Cintra
17/06/2021 • 15h30
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No quadro CBN Saúde nesta quinta-feira (17), a cirurgiã plástica Renata Abreu, chefe de serviço na Santa Casa de Campo Grande, falou sobre o atendimento à pacientes que tiveram queimaduras graves. O hospital é referência nesse tipo de serviço e já atendeu neste ano, 96 pessoas com queimaduras que vão do 1º ao 3º grau (considerada profunda). “Sempre aparece um ou outro caso em que as pessoas usam pasta de dente, babosa, borra de café e até teia de aranha na região queimada, o que pode piorar a queimadura”, explicou.

Segundo a médica, esse tipo de lesão geralmente acontece na face e pode levar a sequelas para o resto da vida. “Quando acontece a queimadura a pessoa deve resfriar o local atingido com água corrente em temperatura ambiente por aproximadamente 30 minutos. É importante cobrir a região com pano limpo e depois encaminhar à vítima para uma unidade de saúde mais próxima ou hospital”, afirmou.  

No Brasil, cerca de 150 mil internações são registradas por ano, sendo que 30% delas crianças.  O Centro de Tratamento de Queimaduras (CTQ) atende diariamente pacientes em situação grave devido a acidentes domésticos. As queimaduras podem causar diversos danos à pele da pessoa, desde cicatrizes até mesmo deformidades, dependendo do grau de comprometimento das camadas danificadas.

São lesões causadas pelos mais diversos tipos de fatores, como líquidos quentes, superfície superaquecidas, abrasão, combustível, descarga elétrica e muitas outras situações que podem causar sequelas permanentes e, em alguns casos, o óbito dos pacientes. Confira a entrevista completa:

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