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Campo Grande, 28 de março

Campo Grande é a segunda capital com maior prevalência de sobrepeso

Segundo a pesquisa Vigitel, divulgada nesta segunda-feira (17), pelo Ministério da Saúde, a cada 100 mil habitantes campo-grandenses, 58 tem excesso de peso

Por Redação
17/04/2017 • 11h16
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Um estudo divulgado nesta segunda-feira (17), pelo Ministério da Saúde, revelou que Campo Grande é a segunda capital brasileira com maior prevalência de sobrepeso. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2016, a cada 100 mil habitantes campo-grandenses, 58 tem excesso de peso. A 'campeã' é Rio Branco/AC: 60,6 casos para cada 100 mil habitantes. 

A pesquisa também revelou que o excesso de peso no Brasil cresceu 26,3% nos últimos dez anos, passando de 42,6% em 2006 para 53,8% em 2016. O problema é mais comum entre os homens: passou de 47,5% para 57,7% no período. Já entre as mulheres, o índice passou 38,5% para 50,5%.

Ainda segundo o levantamento, no Brasil, o indicador de excesso de peso aumenta com a idade e é maior entre os que têm menor grau de escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 30,3%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 61,1% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 62,4%. Já na população com 65 anos ou mais, o índice é de 57,7%.

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Em relação à escolaridade, 59,2% das pessoas que têm até oito anos de apresentam excesso de peso. O percentual cai para 53,3% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 48,8% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.

Obesidade

A Vigitel diferencia excesso de peso ou sobrepeso de obesidade. A pessoa com sobrepeso tem Índice de Massa Corporal igual ou maior que 25 quilos por metro quadrado (kg/m2). Já a obesidade implica em IMC igual ou superior a 30 (kg/m2).

De acordo com os dados, a prevalência de obesidade no país duplica a partir dos 25 anos de idade e o problema também é maior entre os que apresentam menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 8,5%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 22,5% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 22,9%. Na população com 65 anos ou mais, o índice é de 20,3%.

Em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de obesidade de 23,5%. O percentual cai para 18,3% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 14,9% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.

(Informações da Agência Brasil)

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