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Campo Grande, 24 de abril

Temendo novo coronavírus, indígenas Kadiwéu fazem barreira para controlar entrada de pessoas

Jovens e adultos se revezam em turnos de seis horas e preocupação é que doença chegue às aldeias e se dissemine entre a população.

Por Loraine França
29/05/2020 • 09h49
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A confirmação do primeiro caso da covid-19 entre a população indígena de Mato Grosso do Sul, na aldeia Bororó, em Dourados, reacendeu o alerta das etnias sobre o avanço da doença. E, preocupados com a fragilidade do sitema de saúde e a disseminação da doença entre esses povos, indígenas da etnia Kadiwéu se mobilizaram para controlar a entrada de pessoas na Reserva Indígena Kadiwéu, localizada em Porto Murtinho. Segundo a indígena Benilda Kadiwéu, a preocupação é que o virus seja levado por pessoas de fora da comunidade. "O medo é que se repita aquela história que se passou a cem anos atrás, onde algumas doenças foram trazidas propositalmente pra todos as comunidades indígenas do Brasil, onde aconteceu esse extermínio". 

De acordo com o agente indígena de saneamento, Gideoni da Silva, a equipe se reveza em três turnos diários para controlar a entrada e saída de pessoas do território. 

Ouça a reportagem completa:

 

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