Com um grande incêndio florestal ocorrendo há uma semana no Paraguai-Mirim, região do Pantanal de Corumbá, o período mais seco em Mato Grosso do Sul, iniciado em julho, deverá apresentar um cenário crítico até setembro, segundo prognóstico climático divulgado pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec).
A tendência é a redução da umidade relativa do ar com valores diários que podem ficar abaixo de 30% em algumas regiões do Estado, com picos mínimos abaixo de 20%, acrescida de temperaturas elevadas e acima da média. Na avaliação da Defesa Civil, um quadro que agrava a situação de pandemia devido a redução da qualidade do ar.
“São indicadores que afetam diretamente a saúde da população, onde uma das consequências diretamente associada ao coronavírus é a questão respiratória, que piora devido à fumaça”, explicou o coronel Fábio Catarinelli, coordenador da Defesa Civil do Estado.
Fogo no Pantanal
Um dos maiores municípios do país, com 65 mil quilômetros de extensão, dos quais 70% de Pantanal, Corumbá lidera o ranking (69,7%) dos focos de calor, com 165 ocorrências somente nas últimas 24 horas. De janeiro a junho, foram 15.097 focos na região, enquanto em todo o Estado, foram registrados 21.652.