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Campo Grande, 26 de abril

Conhecido pela atuação no MPE, Sérgio Harfouche quer ser senador

Polêmico, promotor de Justiça diz que eleitor “acordou” após onda de corrupção; “avalio que represento essa novidade”, diz

Por Lucas mamédio
28/04/2018 • 08h53
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Depois de 26 anos atuando no Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul, o atual procurador de Justiça licenciado, Sérgio Harfouche, pretende concorrer a uma cadeira no Senado da República nas eleições de 2018, pelo PSC. “O eleitor ‘acordou’ após um onda de corrupção e quer novidade e avalio que represento essa novidade,” disse.

Uma lei que veda a participação de promotores em pleitos eleitorais é de 1995, portanto, segundo entendimento do MPE-MS, não alcança Harfouche. 

O procurador sempre teve atuação destacada promotor e agora procurador. Em 2017, foi duramente criticado por uma palestra promovida pelo MPE emDourados para pais de alunos da rede pública em que, de acordo com relato de pessoas presentes, houve excesso na exigência da presença na reunião, inclusive com ameaça de multa. 

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Outra polêmica foi o conteúdo, marcado por forte teor religioso.

Uma das maiores bandeiras de Harfouche é o trabalho na Promotoria da Infância e da Juventude. Ele é autor do projeto que obriga alunos a repararem danos causados por eles nas escolas. Os pontos principais dessa prática serviram de base para um projeto de lei na Assembleia Legislativa - a “Lei Harfouche”. Depois de outra polêmica, com outro nome e foi aprovado. 

Harfouche ainda não diz quem apoiará na disputa a governador, mas admite ter admiração pelo ex-juiz federal Odilon de Oliveira  (PDT). “Está muito cedo para definir apoio, até porque meu partido pode lançar candidato próprio”, complementa.

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