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Campo Grande, 26 de abril

Diesel: ANP libera mais R$ 700 milhões para socorrer Petrobras

O programa de auxílio foi uma resposta à paralisação dos caminhoneiros e o total deve chegar a R$ 1,6 bi

Por Éder Campos
21/09/2018 • 07h17
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A ANP, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, aprovou o pagamento de R$ 706 milhões e 600 mil à Petrobras referente ao programa de subsídio ao diesel do governo federal, somando agora um total de aproximadamente R$ 1 bilhão 600 mil reais em subvenções aprovadas à petroleira, a informação foi divulgada ontem, 20, pela entidade.

Do montante total destinado à Petrobras, cerca de R$ 871 milhões foram aprovados e pagos na terça-feira, segundo a ANP.

O diretor financeiro da Petrobras, Rafael Grisolia, na segunda feira, em entrevista à Agência de Notícias Reuters, disse que a empresa espera receber de R$ 2 bilhões a R$ 2 bilhões e 500 milhões em subsídios em duas semanas.

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O programa de subvenção, lançado em junho, foi uma resposta à paralisação dos caminhoneiros que protestaram em maio contra os altos preços do combustível. Através desse programa de apoio, Petrobras, pequenas refinarias e algumas importadoras reduziram preços com a promessa de serem ressarcidas pelo governo.

Os pagamentos ocorrem após muitas críticas no mercado referentes a atrasos. Esses pagamentos entraram agora em uma trajetória de normalidade, após dificuldades da ANP de processar os documentos para pagamento.

Além do montante para a Petrobras, a autarquia também aprovou cerca de R$ 16 milhões para a companhia Flamma.

Na terça-feira, 18, além do montante aprovado para a Petrobras, a ANP também aprovou o pagamento de R$ 6 milhões e 200 mil para a Petro Energia e R$ 191 mil e 600 para a Dax Oil.

Anteriormente, o programa havia feito pagamentos de menos de R$ 200 mil segundo dados anteriormente publicados pela ANP.

De acordo com a consultoria INTL FCStone , há risco de desabastecimento de diesel no Brasil no último trimestre deste ano. Segundo a empresa, as novas regras de precificação do combustível, em vigor após a greve dos caminhoneiros, estão prejudicando a importação do produto. O Brasil é altamente dependente do mercado externo para suprir a demanda interna.


 

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