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Campo Grande, 19 de abril

Dólar tem maior queda em três meses e meio e termina a R$3,93

O impacto foi causado pelo avanço de Bolsonaro em pesquisa de intenções de votos para a presidência da república

Por Redação
03/10/2018 • 07h14
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Reuters - O dólar registrou a maior queda percentual diária em três meses e meio e fechou em R$ 3,93 nesta terça-feira, depois de ter flertado com os R$ 3,90 na mínima, com os investidores animados com o avanço de Jair Bolsonaro (PSL) nas intenções de votos à Presidência da República medidas pelo Ibope e maior vantagem em relação a Fernando Haddad (PT).

O dólar recuou 2,08 %, a R$ 3,9349 na venda, para o menor nível desde os R$ 3,9147 de 17 de agosto. Foi ainda a maior queda percentual desde a baixa de 2,15 por cento ocorrida no pregão de 15 de junho passado.

Na mínima, a moeda caiu quase 2,8%, R$ 3,9064. O dólar futuro tinha baixa de 2,10 %.

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“Aparentemente, a maré de Bolsonaro (PSL) parece ter começado a virar....Nas últimas duas semanas,... muitos começavam a prever que Bolsonaro não iria mais crescer nas pesquisas e que Fernando Haddad poderia empatar...ainda no primeiro turno. Mas os números de ontem mostraram uma invertida”, avaliou a corretora Guide em relatório.

Haddad não oscilou no levantamento divulgado na véspera, mantendo os mesmos 21% de antes, enquanto o líder Bolsonaro foi a 31 %, ante 27 % do levantamento anterior.

Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro empataria com Haddad com 42 %, ante 42 a 38 % para o petista antes. Além disso, a rejeição de Haddad subiu 11 pontos, a 38 %, enquanto a de Bolsonaro permaneceu em 44 %.

“A pesquisa de ontem mostrou uma ruptura numa tendência e é natural o mercado ajustar os preços”, explicou o economista da Elite Corretora, Hersz Ferman, ao lembrar que os levantamentos anteriores mostravam Bolsonaro parando de crescer e Haddad avançando, sobretudo no segundo turno.

Para o mercado, o resultado do Ibope trouxe viés favorável ainda porque o PT sofreu outros reveses. Entre eles, o veto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a uma entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao jornal Folha de S.Paulo e a liberação da delação do ex-ministro petista Antonio Palocci envolvendo, entre outros, o próprio Lula.

 

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