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Campo Grande, 20 de abril

Fiems revela que Rota Bioceânica possibilitará que indústria movimente até US$ 1,5 bi por ano

Para a federação, a rota representa a criação de uma alternativa logística para a produção industrial

Por assessoria Fiems
14/05/2019 • 07h57
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Com potencial de movimentar US$ 1,5 bilhão por ano em exportações de carnes, açúcar, farelo de soja e couros, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems, a indústria de Mato Grosso do Sul será diretamente beneficiada pela implantação do Corredor Rodoviário Bioceânico, discutida durante reunião realizada nesta sexta-feira (10/05), na Governadoria, em Campo Grande (MS), na presença de autoridades do Estado e do setor produtivo. 

A diretora da Fiems, empresária Cáudia Volpini, que participou do encontro, afirmou que a chamada Rota Bioceânica representa a criação de uma nova alternativa logística para a produção industrial do Mato Grosso do Sul, beneficiando principalmente as exportações voltadas para o mercado asiático. “A concretização da Rota Bioceânica trará importantes avanços para a indústria do Estado, especialmente no que diz respeito às exportações do que é produzido aqui”, declarou.

Ela acrescenta que há uma grande expectativa em torno dos investimentos não somente em termos de logística, mas também nos avanços estruturais que essa alternativa vai exigir. “Isso vai beneficiar as empresas que já estão aqui instaladas, atraindo novos investimentos e tornando Mato Grosso do Sul mais competitivo em relação aos demais estados brasileiros”, avaliou.

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O governador Reinaldo Azambuja destacou as oportunidades de desenvolvimento econômico do Estado. “Existe uma crescente demanda dos países asiáticos pelos produtos brasileiros, por isso se faz necessário encurtar distâncias. Isso não se faz no curto prazo, é preciso planejamento e investimentos, e no médio e longo prazo vejo a Rota Bioceânica como oportunidade de o Brasil e Mato Grosso do Sul se tornarem ainda mais fortes na exportação”, considerou.

A reunião contou com a divulgação de diferentes estudos de viabilidade apresentados pelo coordenador-geral de assuntos econômicos latino-americanos e caribenhos do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, pelo técnico do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada),Pedro Silva Barros, e por Cícero Rodrigues de Melo Filho, da EPL (Empresa de Planejamento e Logística do Governo Federal).

“O Corredor Bioceânico tem potencial de tornar os preços dos fretes mais competitivos e é preciso conclui-lo em um menor intervalo de tempo possível. Para tanto, é preciso focar na revitalização da ferrovia Malha Oeste e do ramal que liga Ponta Porã a Campo Grande, que está parado. Desta forma, é possível reduzir a dependência de Mato Grosso do Sul dos portos de Paranaguá (PR) e de Santos (SP), reposicionar o Estado como um redistribuidor de cargas, impulsionar o turismo e trazer o desenvolvimento, inclusive para o interior do Estado”, resumiu o coordenador do Ministério das Relações Exteriores.

Também participaram da reunião os deputados federais Luiz Ovando e Beatriz Cavassa, os secretários estaduais Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e Felipe Mattos (Fazenda), o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Paulo Corrêa, e outros representantes do setor produtivo estadual e da empresa de gestão logística Ravex.

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