RÁDIOS
Campo Grande, 24 de abril

Fio de alta tensão incendeia área rural de Miranda

Fogo foi controlado pela equipe da PMA durante "Operação Prolepse"

Por Thais Cintra
26/07/2021 • 17h00
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A Proprietária de uma chácara, localizada a 4 km da cidade, acionou os Policiais Militares Ambientais de Miranda durante a manhã de hoje (26), informando que um fio de alta tensão havia caído e causado um incêndio. Os Policiais Militares Ambientais, que desde o início da Operação Prolepse andam com abafadores na viatura e já extinguiram diversos focos iniciais de incêndios urbanos e rurais, foram ao local rapidamente, na tentativa de extinguir o foco antes que pudesse se tornar um grande incêndio.

A equipe da PMA chegou junto com a defesa civil do município e com abafadores controlaram o fogo. A propriedade está localizada, próxima a aldeia passarinho, em uma região de grande risco de incêndio.

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A incidência de focos de calor no Pantanal de Corumbá, município com maior porção do bioma, reduziu 81% de janeiro a julho de 2021 em relação aos últimos cinco anos, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os investimentos do Governo do Estado na compra de equipamentos para o Corpo de Bombeiros e as ações preventivas envolvendo as propriedades foram fundamentais para criar esse indicador positivo.

Na tabela dos dez municípios brasileiros com maior número de focos concentrado de 2017-2021, Corumbá ainda se mantém na segunda posição, com 502 incidências, de 1º de janeiro a 25 de julho. No entanto, na comparação ao acumulado de focos dos últimos cinco anos, a Capital do Pantanal apresenta uma redução significativa de 81%. No mesmo período de 2020, o número de focos foi recorde em cinco anos: somou 2.595, com elevação de 149%.

Nesta segunda-feira (26), incêndios de proporção mediana estão sendo combatidos pelos bombeiros no Paraguai-Mirim e Porto Esperança, ao Norte e Sul de Corumbá, como parte da Operação Hefesto. No Porto Esperança, as chamas avançaram sobre a vegetação e chegaram a destruir os dormentes da antiga ferrovia Noroeste do Brasil. “Localidade onde é possível chegar somente de barco”, informou o major Telles Ribeiro, coordenador da operação.

Socorro aos vizinhos

O grau de satisfação das comunidades rurais com a instrução levada pelos bombeiros a regiões onde o Estado não era presente, pelas dificuldades de acesso e longas distâncias, foi destacado pelo comandante, citando que a capacitação chegou a propriedades situadas na região do Piquiri, divisa com Mato Grosso, distante cerca de 170 km em linha reta de Corumbá. O trabalho também foi realizado com os extrativistas da Apa Baia Negra, em Ladário.

Treinamento dos peões pantaneiros inclui manejo integrado do fogo, legislação ambiental, normativas do CB e primeiros socorros. Foto: CB/MS

Envolvendo 30 trabalhadores, a formação de brigadas se estendeu à propriedade da BrPec, no Pantanal de Miranda, onde o fogo foi intenso no ano passado. O curso de 16h/aula foi realizado por oito bombeiros, sob o comando do coronel Huesley Silva. A prova prática foi desafiante para a nova brigada, que atuou por várias horas no combate ao fogo em uma área de antiga plantação de eucaliptos, operando com caminhões-pipas, tratores e patrolas.

“Hoje podemos dizer que temos uma equipe preparada para combate aos incêndios”, avaliou Juarez Sena Silva, que coordena o setor de segurança da fazenda, sede da Operação Pantanal em 2019. “Primeiramente, visamos a prevenção do meio ambiente e agora temos meios para evitar a destruição que ocorreu no ano passado. Temos estrutura de maquinários, faltava a capacitação para atuar de forma eficaz e também socorrer os vizinhos”, completou.

Informações da assessoria 

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