As geadas já afetam o bolso dos consumidores com altas que chegam a 50% em alguns legumes e hortaliças no Estado. E os consumidores podem esperar mais reajustes pela frente. Com a quebra de 50% nas lavouras de milho a ração já está mais cara e deve afetar também o custo das carnes.

Devido as geadas várias plantações queimaram, ou foram destruídas. Isso afetou diretamente nos preços de vários produtos principalmente as folhagens e alguns legumes que são mais sensíveis as baixas temperaturas.

Entre os produtos que já foram majorados estão: o tomate que por causa do frio não teve maturação, o que interfere diretamente no crescimento do fruto. Por isso no Ceasa, Souza diz que o preço da caixa de 25 quilos que antes custava R$ 55, subiu para R$ 80, aumento de 45,45%. Couve, alface, vagem, quiabo, jiló, abobrinha esses já tiveram alteração nos valores, alega o técnico.

A couve subiu de R$ 1 o maço para R$ 1,50 ou 50% de reajuste; o alface a dúzia passou de R$ 22 para R$ 25 (alta de 13,6%), a vagem que custava R$ 5,33 o quilo subiu para R$ 6,67 a caixa com 15 quilos (acréscimo e 25,1%); o quiabo caixa com 15 quilos, que antes custava R$ 80 passou para R$ 115 (43,7%) e o jiló que tinha o quilo cotado a R$ 3,33 passou para 4,67 o quilo na caixa e 15 quilos (40,2%).

Impactos
O Ministério da Agricultura, concorda que a aonde de frio impacta os preços ao consumidor, mas que não vê risco para o abastecimento. A pasta, no entanto, diz que novos eventos climáticos adversos ainda devem ocorrer nos próximos dias.
O ministério está preparando um levantamento para detalhar os efeitos das geadas sobre as lavouras. Até o momento, os impactos mais graves são observados em plantações de hortaliças e fazendas de café. Também há danos em produções de batata e frutas.