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Campo Grande, 24 de abril

‘Encontramos larva até em água com detergente e lama’, diz agente de endemias

Mesmo sem contato com a água o ovo do Aedes Aegypti pode sobreviver por mais de um ano

Por Isabelly Melo
20/02/2020 • 11h32
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Mato Grosso do Sul registra mais de 16 mil notificações de casos de dengue neste ano, até o momento já foram registradas 12 mortes em todo o Estado, sendo três em Campo Grande, de acordo com o último epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

O período de calor intenso e chuvas é o ambiente ideal para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, que dissemina doenças já conhecidas como Chikungunya, Zika e a mais famosa, a Dengue. De acordo com agente de controle de endemias da Sesau, Rogério Dias da Silva, o mosquito está se adaptando cada vez mais a fatores climáticos, locais e outros.

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Segundo Rogério, mesmo sem contato direto com a água o ovo do Aedes Aegypti pode sobreviver por mais de um ano, e implodir em 30 dias após uma gota de água. Além disso, com o passar dos anos o Aedes Aegypti tem modificado até mesmo o horário de atividade, passando de hábitos diurnos, para também hábitos noturnos.

Após todas essas explicações, vale reforçar que a população é fundamental para diminuir as notificações da doença, mantendo o quintal limpo, ao retirar possíveis objetos que possam servir de criadouro para o mosquito como tigelas, potes, tampinhas de garrafa e outros. Além de permitir que os agentes de saúde façam as vistorias nas residências.

Rogério explica como acontece o processo do mosquito Aedes Aegypti:

Ouça a reportagem completa:

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