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Campo Grande, 26 de abril

Operação contra exploração sexual infantil prende 5 em MS

Forças policiais monitoram constantemente o tráfego de material pornográfico envolvendo menores

Por Marcus Moura
30/05/2020 • 08h30
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Deflagrada na última quinta-feira (28), a operação para enfrentamento ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes prendeu cinco pessoas em Mato Grosso do Sul, três em Campo Grande e uma Jardim e Bonito, cada.
Segundo informações da Depca (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente), um dos presos na Capital, durante a ação batizada como ‘’Deep Caught’’,  é um professor de matemática de 35 anos, que disse as autoridades que sentia impulsos e gostava de ver os vídeos.

Ele armazenava e compartilhava o material há mais de 10 anos. Em sua casa, onde reside com a mulher e o enteado, a polícia encontrou os vídeos e fotos arquivados numa pasta nomeada como “aula”. Por compartilhar o material, ele não teve direito a fiança, porém, mesmo assim, teve a liberdade concedida pela Justiça para responder o processo em liberdade.

Outro preso na Capital foi um estudante de 32 anos, que acessava pornografia infantil no mesmo computador que compartilhava com a mãe. Após consumir o material, ele deletava o programa e os vídeos da máquina. Como não compartilhava os arquivos, ele foi liberado após o pagamento de fiança de R$ 4 mil. Na cidade de Bonito, um vigia de 41 anos da Prefeitura foi detido com o material expondo menores. Já em Jardim, o preso foi um técnico de telecomunicações de 29 anos. 

O nome dado a operação deriva do trabalho investigativo realizado pela inteligência policial na Deep Web, local onde os arquivos ficam disponíveis para o download. Armazenar e compartilhar este tipo de material pode render pena de até 8 anos de prisão no Brasil. 

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