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Campo Grande, 25 de abril

Pecuária de corte estagnada com a paralisação dos transportes

A editoria de agronegócio do Grupo RCN já havia alertado para o impacto no mercado da carne

Por Éder Campos
29/05/2018 • 10h21
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Quarta-feira (23/5) foi último dia de negócios com fluidez no mercado da pecuária de corte. Desde a data não há negócios efetivos em volume suficiente para estabelecer referências de valores.

Em todas as praças pecuárias pesquisadas pelos consultores de mercado, os frigoríficos estão fora das compras devido à dificuldade de transporte. Isso acontece também para escoar a carne processada como já havíamos alertado para esse movimento negativo em entrevista com Frederico Costa Leite da LF Negócios Pecuários.

Como o efeito é cascata, com o tempo, afetará também o abastecimento. Frente a essa conjuntura o mercado do boi gordo está sem movimentação em todo o país, aqui no Estado não é diferente, poucos negócios e escalas alongadas, somente para a segunda quinzena de junho.

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Para os próximos dias, analisando a conjunção de dois fatores, o início de mês e a falta de carne tendem a desequilibrar o mercado com possiblidade de aumento do preço da carne, o que é ruim para os consumidores.

Considerando um prolongamento desta situação, os impactos da paralisação no setor de proteína animal podem se agravar. 

Para o curto prazo fica a expectativa de quando será cessada a paralisação e de que forma o mercado irá se comportar após esse cenário. Vale destacar que a chegada da frente fria no centro sul impacta diretamente na qualidade das pastagens, diminuindo a capacidade de suporte. Isso tende a provocar menor resistência da ponta vendedora quando as negociações retornarem ao ritmo normal.

Hoje (29/05), a arroba, numa media estadual, está cotada em R$ 128,00 á vista para o boi gordo, vaca R$ 117,00 e novilha R$ 119,00 também valores à vista.

 

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