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Segundo Cristiano Boccolini, pesquisador do Laboratório de Informação em Saúde do Icict/Fiocruz, os dados mostram as estratégias adotadas para promover o autocuidado no primeiro ano da pandemia, um contexto de muitas incertezas, inseguranças e estresse, marcado pelo isolamento social e o luto. Ainda de acordo com o coordenador, a investigação foi conduzida a partir de um questionário on-line, respondido no ano passado por 12.136 brasileiros com mais de 18 anos.
“Podemos dizer que é o estudo mais abrangente sobre o tema já realizado no país. Um diferencial metodológico importante é que listamos as 29 PICs presentes no Sistema Único de Saúde (SUS), de forma a facilitar o seu reconhecimento pelos participantes”, detalha.
A maior adesão da população a essas terapias foi registrada nas regiões Centro-Oeste (71%) e Sul (70,8%), seguidas de Sudeste (63,4%), Norte (52,3%) e Nordeste (45,6%). Inserida nesta porcentagem está a vendedora Carla Fernanda de Oliveira, que já praticava meditação mas intensificou as práticas complemetares durante a pandemia. "O yoga e os mantras me ajudaram muito durante a pandemia para controlar a ansiedade. Comecei a prestar mais atenção na respiração e até procurei algumas técnicas na internet para praticar dentro de casa", explicou.
O estudo desenvolvido pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), tem parceria com o Observatório Nacional de Saberes e Práticas Tradicionais, Integrativas e Complementares em Saúde (ObservaPICS), também da Fiocruz, e a Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Unifase), no Rio de Janeiro.
O relatório completo com os resultados atualizados, serão publicados no Boletim Evidências Nº 7 do Observa PICS e apresentados no webinar "Práticas integrativas em saúde na pandemia de Covid-19: resultados e reflexões da pesquisa PICCovid", dia 29 de julho, às 10h. Assista em youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz.
Com informações da assessoria