Pelo menos 211 Policiais Federais participam da operação laços de família deflagrada nesta segunda-feira em Mato Grosso do Sul e outros quatro estados. A ação é contra uma organização criminosa composta por membros de uma mesma família que atuava com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no sul do Estado na fronteira com o Paraguai.

As investigações são coordenadas pela Delegacia de Polícia Federal de Naviraí, os policiais cumprem trinta e cinco mandados de busca e apreensão e vinte e dois mandados de prisão no Estado no Paraná, em São Paulo, Goiás e no Rio Grande do Norte. 

Os Policiais Federais trabalham para apreender 136 veículos, 25 imóveis, cinco embarcações de luxo, além de 7 helicópteros, entre os quais está o que teria sido utilizado na morte de Gegê do Mangue e de Paca, no Ceará, em fevereiro deste ano.

Segundo a PF os criminosos da mesma família atuavam como uma máfia e mantinham negócios com uma facção paulista, o esquema envolvia grandes carregamentos de droga que eram encaminhados da região de fronteira para vários Estados. Os carregamentos geralmente eram camuflados em caminhões e carretas com cargas aparentemente lícitas.

Segundo a Polícia Federal pelo serviço o bando recebia jóias, veículos de luxo e dinheiro. Os valores eram recebidos por meio de depósitos em contas bancárias de “laranjas” e de empresas de fachada, já os bens eram enviados pelos receptores da droga por helicópteros de várias regiões do Brasil.

A Justiça Federal da 3ª vara de Campo Grande-MS, decretou o sequestro geral pela Justiça Federal de todos os bens de 38 investigados.

Durante a investigação Polícia Federal já tinha apreendido cerca de 300 mil reais em dinheiro; jóias avaliadas em mais de 80 mil reais,2 pistolas, 27 toneladas de maconha, 2 caminhonetes de luxo e onze veículos de transporte de carga, além de prender em flagrante seis membros da organização criminosa. As ações durante as investigações, causaram prejuízo de pelo menos sessenta e um mil reais aos criminosos. 

As penas somadas pelos crimes cometidos chegam a 35 anos de prisão.

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