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Campo Grande, 19 de abril

2018 registra mais que o triplo de mortes por influenza que o ano passado inteiro

Dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde

Por Luis Vilela
25/06/2018 • 11h51
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Os números da gripe em Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B) aumentaram de forma considerável comparando os boletins epidemiológicos das SES (Secretaria de Estado de Saúde) das primeiras 25 semanas de 2018 e 2017. Segundo os documentos, o número de óbitos por influenza no Estado, de janeiro a dezembro de 2017 foi de apenas 6 casos, já nos primeiros seis meses deste ano já foram 20 mortes confirmadas pelas SES.

As mortes ocorreram 95% em pessoas dentro do grupo de risco como idosos, pessoas com doenças cardiovasculares, diabéticos e crianças com menos de cinco anos de idades.

Os casos notificados de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), aumentou em 48% no mesmo período, sendo 391 casos em 2017 e 580 casos neste ano.

No que se refere aos números de casos confirmados de H1N1, nas primeiras 25 semanas de 2017 a secretaria não registrou nenhum caso no Estado, já no mesmo período deste ano foram 34 registros. Campo Grande e Chapadão do Sul foram as cidades com mais casos (18 e 5, respectivamente).

No boletim a SES explica que a gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. “O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para prevenir o agravamento dos casos. Porém, existem critérios pré-definidos pelo Protocolo de Tratamento de Influenza que devem ser seguidos”, informa a secretaria.

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