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Campo Grande, 19 de abril

Produção industrial aumenta ou tem estabilidade em MS

Números da Fiems apontam setor mais otimista em maio

Por Rosana Siqueira
21/06/2021 • 11h30
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Em maio, a produção industrial de Mato Grosso do Sul atingiu o melhor resultado já registrado para o mês em toda a série histórica iniciada em 2010. Os dados são da Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da FIEMS. O levantamento foi realizado entre os dias 1.º e 14 de maio junto a 55 empresas.

Segundo a pesquisa, 84% das empresas industriais do Estado apresentaram estabilidade ou aumento na produção (53% das empresas com produção estável e 31% com crescimento).
Além disso, a utilização da capacidade instalada foi a mais alta para o mês de maio nos últimos sete anos.

Com relação ao índice de expectativa do empresário industrial, o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da FIEMS Ezequeiel Rezende explica que a demanda atingiu 58,6 pontos, sinalizando expectativa de aumento para os próximos seis meses a partir de junho. “Em junho, 42% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 5% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 53% do total”.

No caso dos empregados, foram atingidos 51,9 pontos, sinalizando que as contratações devem aumentar nos próximos seis meses a partir de junho. “Em junho, 15% das empresas disseram que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses. Por outro lado, 5% acreditam que esse número deve cair, enquanto 80% das empresas esperam manter o número de funcionários estável”, destacou o economista.
No caso das exportações, foram 52,3 pontos, sinalizando que o volume exportado deve aumentar nos próximos seis meses a partir de junho. “Em junho, 6% dos respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses. Enquanto 2% acreditam que deva ocorrer queda. Já as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 14% do total. Por fim, 78% disseram que não exportam, disse Ezequiel Resende.

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