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Campo Grande, 20 de abril

Projeto de Lei quer proibir canudos plásticos em MS

O autor da proposta acredita que será aprovada no máximo em 40 dias.

Por Dayanne Faquetti/CBN
27/06/2018 • 11h39
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Os populares canudinhos de plástico usados para tomar refrigerante, podem estar com os dias contados aqui no Mato Grosso do Sul. 

Se for aprovado um Projeto de Lei que tramita na Assembleia, restaurantes, bares, hotéis, padarias, conveniências, clubes, salões de dança e até estabelecimentos que realizam eventos musicais não poderão mais fornecer canudos confeccionados em material plástico.

Falando à reportagem da CBN Campo Grande, o autor do projeto, deputado estadual Pedro Kemp (PT), explicou as razoes que motivaram sua proposta:

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"Esse projeto de lei foi pensado na linha da educação ambiental e também na defesa do meio ambiente. Sabemos que o plástico descartado no meio ambiente, demora mais de 200 anos para se decompor. Por isso, está se tornando um problema ambiental muito sério," esclarece.

"Por conta do descarte de maneira inadequada de sacolas plásticas, de copinhos, garrafas de plástico e também dos canudos plásticos, temos já muitas situações de entupimento de esgoto. Esse material muitas vezes vai parar nos rios ou córregos e causam sérios problemas ambientais," acrescenta. 

"Existem até estudos dando conta de que o mar também está repleto de plástico e muitos animais ingerem isso e acabam sufocando e morrendo em função desses materiais descartados de forma inadequada. Então, nós estamos seguindo o exemplo de outros estados que também já apresentaram projetos de lei. Alguns já aprovaram esses projetos proibindo o uso de canudos plásticos em bares, restaurantes, hotéis e similares e a substituição desse material por canudos de papel ou de material biodegradável,"

Pedro Kemp acredita que o projeto, que deve tramitar agora nas comissões, tem simpatia dos demais deputados e no máximo daqui um mês a 40 dias, estará aprovado na Assembleia Legislativa.

Ainda de acordo com o deputado Pedro Kemp, as multas previstas para quem não cumprir a norma vão de cinco mil a dez mil reais.

Ouça a reportagem de Dayanne Faquetti:

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