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Campo Grande, 19 de abril

Representantes da SED e FETEMS se reúnem para decidir retorno das aulas na Rede Estadual

Profissionais pedem aulas remotas por receio da contaminação pela covid-19

Por Isabelly Melo
22/02/2021 • 08h39
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Na manhã desta segunda-feira (22) representante da Secretária Estadual de Educação (SED) se reúnem com representantes da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) para alinhar detalhes da volta às aulas, prevista para o dia 1º de março.

Jaime Teixeira, presidente FETEMS

Segundo o presidente da FETEMS, Jaime Teixeira, os profissionais da categoria pedem o retorno remoto das atividades, de forma a evitar aglomeração e assim, o contágio pela covid-19. “É uma posição coletiva de toda a categoria, de que é imaturo voltar as aulas presenciais neste momento, uma vez que poderemos reiniciar o ano como foi feito em Campo Grande, com aulas remotas”, pontua o presidente.

Conforme a SED, voltarão às aulas 215 mil alunos, que estão matriculados em 345 unidades escolares em todo o Estado. Vislumbrando esse total de alunos, sem contar os profissionais da educação, a categoria pede a vacinação em massa de professores e demais trabalhadores da área, visto que, a possibilidade de contaminação em massa é alarmante.

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“Eles querem ser vacinados antes de voltar as aulas presenciais, seja ela híbrida ou não. A posição que os trabalhadores tem cobrado e vão continuar cobrando é essa. Não é uma decisão de não ter aula, o professor não está negando trabalhar, ele volta a trabalhar, mas de forma remota”, frisou Jaime Teixeira.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação a reunião deve durar em torno de 1h, sendo que o comunicado com as decisões tomadas será feito às 15h de hoje, na live da SED.

Pesquisa

Em pesquisa elaborada pela FETEMS, 8.173 profissionais responderam questões relacionadas com o dia a dia no ambiente escolar. Do total de respostas, 50,7% afirmaram que a escola em que trabalham segue os protocolos de biossegurança, enquanto 35,9% disse não seguir e outros 8% parcial.

Em contrapartida, 57,1% declararam não ter acesso a todos os equipamentos de proteção individual, contra 37% que afirmaram receber os EPIs.

Ainda conforme a pesquisa, mais da metade (62,5%) dos profissionais da educação de Mato Grosso do Sul possuem comorbidade. Do total de respostas, apenas 11,9% declararam já terem sido contaminados pelo novo coronavírus, enquanto 76,5% não foram contaminados.

Em relação ao retorno das aulas presenciais a maioria dos profissionais não é  favor do retorno antes da vacinação da categoria (92,2%), apenas 7% concorda com o retorno sem a imunização.  

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