Missas ocorrerão três vezes ao dia, com disposição de 40% da lotação máxima. - Foto: Isabelly MeloA quaresma, período de 40 dias no qual os católicos realizam a preparação para a páscoa, uma das mais importantes festas do calendário litúrgico cristão, começa nesta quarta-feira (17) de cinzas e segue na quinta-feira da semana santa, que neste ano ocorrerá entre os dias 28 de março e 3 de abril.
Devido a pandemia do novo coronavírus as igrejas tiveram de se adaptar para realizar as celebrações da data. Conforme Padre Rodrigo, do Santuário Estadual Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, por conta da pandemia, que exige uma série de mudanças devido aos protocolos de biossegurança, a imposição das cinzas neste ano será feita em silêncio, sem contato físico, deixando as cinzas caírem na cabeça do fiel.
“A igreja, por costume, distribui as cinzas na fronte dos fiéis, é feito o sinal da cruz pelo ministro ou padre, tocando o fiel, esse rito foi adaptado para evitar o contato físico. A cinza será distribuída em silêncio, na cabeça do fiel, evitando assim qualquer contato físico”, esclareceu o Padre.
Além destas mudanças, a programação no Santuário seguirá com missa a cada uma hora entre 6h e 22h, sendo as missas três vezes ao dia, às 6h, 12h e a última às 16h com transmissão ao vivo pelas mídias do Santuário e pela TV Imaculada.
As celebrações presenciais terão capacidade de 40% do total disposto, com protocolos de biossegurança, como distanciamento entre os fiéis e disponibilização de álcool em gel. “Teremos distribuição de álcool em gel durante toda a celebração, na entrada e nos principais ritos que exigem a manipulação das mãos ou outro tipo de contato, como a distribuição da eucaristia, que é feita na mão dos fiéis”, completou Padre Rodrigo.
Segundo o padre, a data deve servir como período de reflexão, levando o cristão a aprofundar a compreensão da palavra de Deus e a intensificar a prática dos princípios essenciais da fé. “A quaresma é como um grande retiro, no qual nós temos a oportunidade de redirecionar a nossa vida para Deus. É um deserto, isto é, um lugar de provação, os cristãos também vão ao deserto com Cristo, passarão por tentações, experimentarão o jejum, buscarão aprofundar a conversão. Então é um momento de centrar a vida no evangelho, no batismo, na vivência da unidade, reconstruindo a unidade entre os cristãos, reconstruindo a fraternidade como meta de vida social”.
Confira a matéria completa:
