RÁDIOS
Campo Grande, 19 de março

Setor de bares pede mais crédito e menos tributos em MS

Reunião entre empresários do setor e governo ocorreu na noite de segunda-feira

Por Rosana Siqueira
18/05/2021 • 10h00
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Maior oferta de crédito, renegociação de dívidas de financiamento como do FCO, flexibilização de toque de recolher e menor carga tribtuária de ICMS e IPCA. Estas foram algumas das reivindicações de empresários dos setores de bares e restaurantes que estiveram na noite de segunda-feira (17) na Fiems.
Em pauta a definição de estratégias necessárias à recuperação econômica do setor.
Essa foi a primeira de uma série de encontros que vão ocorrer também em Bonito, Corumbá, Dourados e Três Lagoas.

Segundo o presidente da FIEMS, Sérgio Longen, o conjunto de reivindicações dos empresários desses municípios será levado ao governo do Estado, às prefeituras e às subsidiárias de água, energia e gás.

Estiveram presentes na Casa da Indústria os secretários Eduardo Riedel, da pasta de Infraestrutura do Governo de Mato Grosso do Sul, e Jaime Verruck, da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar. Também participaram da reunião o superintendente do Sebrae, Cláudio Mendonça; o presidente da Fecomércio, Edison Araújo; da Faems, Alfredo Zamlutti; da Abrasel, Juliano Werhimer; e da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Paulo Corrêa; Alfredo Zamlutti da Federação das Associações Empresariais; e o diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhais.

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Longen afirmou que ficará a cargo do grupo citado a análise das reivindicações e, à medida em que as ações avançarem, também serão convidados a contribuir o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, considerando que o crédito foi um dos principais problemas apontados pelo empresariado. Além do crédito, os empresários também destacaram os tributos e o horário de funcionamento como gargalos para a continuação na atividade.

Governo

O secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel, afirmou que o governo do Estado está ciente das dificuldades do setor e que serão discutidos com o executivo pontos como o ICMS, IPVA e as questões do horário de funcionamento. “É preciso reduzir a base de cálculo do setor, não adianta apenas dar desconto. Também é preciso tratar sobre o IPVA da frota de bares e restaurantes. E esses pontos dependem de matemática. Ou seja, saber até onde o Estado pode renunciar. Agora, o ponto mais sensível é o horário, porque estamos tratando sobre a saúde”.

O Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, adiantou aos empresários que serão analisadas legislações específicas para beneficiar o setor. “O governador nos autorizou a olhar para o setor e vamos levar as ideias discutidas hoje aqui, que foram excelentes, para discutir também com a Secretaria de Fazenda”.

O governo do Estado também está estudando a renegociação do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), que os empresários já têm direito. Por parte do Sebrae, será estudado o cadastramento dos motoentregadores e será disponibilizada a análise da capacidade de pagamento para enquadramento no Pronamp (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). O programa será reaberto, como especificou o superintendente do Sebrae, Cláudio Mendonça.

Durante o encontro, os empresários apontaram as dificuldades para o pagamento das contas de energia elétrica. Sobre a questão, o diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhais, afirmou que a empresa está aberta a renegociar caso a caso, conforme as necessidades específicas do empresário.

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